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Aqui, temos que analisar sob três óticas: segurança pública, segurança jurídica e institucional e, claro, educação (Vecteezy/Reprodução)

Aqui, temos que analisar sob três óticas: segurança pública, segurança jurídica e institucional e, claro, educação (Vecteezy/Reprodução)

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No Visão Macro de hoje, vamos discutir um pouco mais sobre a concepção da qualidade do crescimento econômico ao longo do tempo. Aqui, temos que analisar sob três óticas: segurança pública, segurança jurídica e institucional e, claro, educação.

Começando por esta última: educação significa produtividade ao longo do tempo. E isso é tão relevante para qualquer modelo de crescimento econômico, não só pelo fato em si da produtividade, mas porque a massa salarial, sendo acompanhada pela produtividade, não gera inflação. Essa é uma das possibilidades para termos menor custo de capital ou juros correntes muito mais baixos ao longo do tempo — o que influencia, particularmente de forma positiva, a disposição para investir na economia real, com essa tal de formação bruta de capital fixo que a gente acaba mencionando no nosso economês cotidiano.

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A segunda parte da análise diz respeito à vontade de fazer investimentos de longo prazo, e não apenas de curto prazo. Para isso, não precisamos apenas de um custo de capital menor. Pelo contrário: também precisamos da certeza de que os contratos serão respeitados, mesmo que o ambiente econômico ou político sofra solavancos ao longo do tempo. Ou seja, a segurança institucional também representa grande parte da explicação do porquê países com boas instituições acabam crescendo mais do que países que não apresentam essa institucionalidade de forma concreta e confiável.

O terceiro ponto tem a ver com a segurança pública. Isso influencia ou inibe o comportamento dos agentes de maneira relevante. No final das contas, gerar crescimento econômico depende muito da capacidade de simplificar esses três problemas de maneira direta, objetiva e concreta.

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Ou seja, precisamos gastar dinheiro da melhor maneira possível no campo fiscal, promovendo políticas públicas que fortaleçam a institucionalidade, investir de forma adequada na educação básica para resolver o grande problema da baixa produtividade e da qualificação insuficiente dos nossos profissionais — o que também ajuda a explicar os baixos salários no Brasil em comparação com outros países do mundo.

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Gustavo Andrade

Mestre em Economia pela UFMG (ênfase em microeconometria e finanças), com extensão pela London School of Economics. É docente em Economia e Finanças em faculdades renomadas, além de ter atuado ativamente como gestor e estrategista de portfólios desde 2013. Atualmente, além da docência em magistério superior, também atua como gestor de risco da Virtus Nexus Asset Management.

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