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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou o edital Deep Tech, voltado para empresas com inovação de base científica já em fase de protótipo validado e prontas para entrar no mercado. O programa vai destinar até R$ 2 milhões por proposta, totalizando R$ 10 milhões em recursos (Fapemig/Divulgação)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou o edital Deep Tech, voltado para empresas com inovação de base científica já em fase de protótipo validado e prontas para entrar no mercado. O programa vai destinar até R$ 2 milhões por proposta, totalizando R$ 10 milhões em recursos (Fapemig/Divulgação)

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) lançou o edital Deep Tech, voltado para empresas com inovação de base científica já em fase de protótipo validado e prontas para entrar no mercado. O programa vai destinar até R$ 2 milhões por proposta, totalizando R$ 10 milhões em recursos.

Por que um edital específico para deeptechs

O assessor da Fapemig, Flávio Belo Rodrigues, explica em entrevista à 98 News que a iniciativa busca suprir um gargalo no ecossistema de inovação: a transição do laboratório para o mercado.

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“Deep tech é uma tecnologia profunda. Estamos falando de soluções baseadas em avanços científicos e tecnológicos de fronteira, com capacidade de transformar mercados e a vida das pessoas. Percebemos uma alta taxa de mortalidade quando essas empresas estão com a tecnologia pronta, mas ainda precisam acessar o mercado. Muitas vezes, elas morrem nesse processo”, afirma.

Segundo ele, o diferencial do edital é apoiar não apenas o desenvolvimento da tecnologia, mas a estruturação do negócio: “Não adianta apoiar só o desenvolvimento tecnológico. É preciso ajudar a empresa a se organizar, obter certificações e se preparar para chegar ao cliente”.

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O papel dos hubs de inovação

A conexão com incubadoras, aceleradoras e investidores será critério de avaliação.

“Estudos mostram que uma startup inserida em um hub de inovação ou incubadora tem uma taxa de sobrevivência muito maior. Esse apoio é determinante para estruturar o negócio. Esperamos retorno na forma de empregos qualificados, agregação de valor na cadeia produtiva e impostos reinvestidos em ciência, tecnologia e inovação”, diz Flávio.

O edital não prevê retorno financeiro direto para o Estado. Os recursos serão concedidos como fundo perdido.

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Quem pode participar

Podem se inscrever startups mineiras com CNPJ no Estado e tecnologia validada em ambiente relevante — nível de maturidade tecnológica (TRL) igual ou superior a 6.

A empresa deve ter um sócio pesquisador no quadro societário ou com contrato de opção de compra de participação. Esse sócio pode ser mestrando, doutorando, mestre ou doutor.

Os projetos podem ter duração de até 36 meses e não há exigência de tempo mínimo de abertura da empresa.

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“São empresas com potencial transformador, capazes de resolver problemas complexos ambientais e sociais, de Minas e do mundo”, afirma o assessor.

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Roberth R Costa

Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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