Morre Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, aos 66 anos

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Artista morreu em hospital na zona Oeste do Rio (Divulgação)

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O cantor e compositor carioca Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8/8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela mulher do artista, Babi Cruz.

Desde 2017, o sambista lidava com as sequelas deixadas por um acidente vascular cerebral hemorrágico. O óbito ocorreu no Hospital Barra D’Or, na zona Oeste do Rio.

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Um dos maiores nomes do samba, Arlindo integrou o grupo Fundo de Quintal, que revolucionou o gênero musical a partir da década de 1970. Depois, lançou-se em carreira solo, não menos brilhante. Há anos, no entanto, o artista não se apresentava ao público em função do AVC.

Em nota publicada nas redes sociais, a equipe do artista o homenageou. “Arlindo foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos que cruzaram seu caminho”, disse.

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“Agradecemos profundamente todas as mensagens de carinho, orações e gestos de apoio recebidos ao longo de sua trajetória e, especialmente, neste momento de despedida”, acrescentou o comunicado.”Que sua música continue ecoando e inspirando as próximas gerações, como sempre foi seu desejo”, finalizou.

Legado

Com mais de 500 músicas gravadas, Arlindo Cruz é um dos grandes nomes da música brasileira. Sua carreira musical começou ainda na década de 1980, quando passou a frequentar rodas de samba no Cacique de Ramos, no Rio. Foi ali que Arlindo conheceu nomes como Jorge Aragão e Beth Carvalho.

Primeiro, o sambista se consolidou como compositor. Depois, ocupou o lugar deixado por Aragão no Fundo de Quintal. No grupo, permaneceu por 12 anos, até se lançar em carreira solo, em 1993.

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Arlindo também foi um dos protagonistas do Carnaval do Rio de Janeiro. O carioca escreveu sambas-enredo para diversas escolas, como Império Serrano, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Vila Isabel e Leão de Nova Iguaçu.

Arlindo Cruz deixa sua esposa, Babi Cruz, e dois filhos, “Arlindinho” Domingos da Cruz Neto e de Flora Cruz.

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Thiago Cândido

Jornalista pela UFMG. Repórter na 98 desde 2025. Participou de reportagem vencedora do Prêmio CDL/BH de Jornalismo 2024.

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