O assunto hoje é tokenização imobiliária. O nome pode parecer complicado, mas a ideia é simples: transformar imóveis em ativos digitais que podem ser divididos em pequenas partes chamadas tokens. Esses tokens podem ser comprados e vendidos de forma rápida e segura, como se fossem cotas digitais de um imóvel.
Essa novidade ganhou força agora porque o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFESSI) regulamentou oficialmente o uso da tokenização no Brasil. É um passo histórico: pela primeira vez, o mercado imobiliário passa a ter uma base legal para negociar imóveis usando tecnologia blockchain, que garante transparência e segurança nas transações.
Na prática, isso pode abrir muitas oportunidades. Imagine poder investir em um imóvel de alto padrão comprando apenas uma fração dele, sem precisar desembolsar milhões. Ou então ter mais liquidez, vendendo sua participação de forma simples, sem a burocracia tradicional.
Claro que ainda existem limites: a propriedade do imóvel continua sendo registrada em cartório, como manda a lei. O token, neste momento, representa um direito sobre o imóvel, não a escritura em si. Mas é um caminho que promete mudar bastante a forma como a gente investe e negocia no setor.
O mercado ainda está em fase de testes, mas especialistas acreditam que essa inovação pode democratizar o acesso ao investimento imobiliário e trazer mais dinamismo às negociações.
É tecnologia e tradição andando juntas.