O Mercado Central de BH completa 96 anos neste domingo (7/9) e vai celebrar a data com uma programação cultural gratuita na Avenida Augusto de Lima, em frente ao tradicional espaço. O evento começa às 7h da manhã, com uma missa de ação de graças na Capela Nossa Senhora de Fátima, e segue ao longo do dia com música, gastronomia e atrações abertas ao público.
Além das celebrações, quem for ao local poderá participar do tradicional “parabéns” e saborear o bolo do aniversário, previsto para ser servido entre 10h30 e 11h.
Programação especial de 96 anos do Mercado Central
- 7h – Missa de Ação de Graças na Capela Nossa Senhora de Fátima
- 9h – Abertura oficial na Avenida Augusto de Lima
- 10h – Clube do Choro
- 12h – Banda Odilara
- 13h30 – DJ
- 14h30 – Banda Bernardo Souza
- 16h30 – DJ
- 17h – Encerramento da festa
Os bares do Mercado também estarão presentes na rua para atender o público. A participação é gratuita, mas os ingressos devem ser retirados pelo site ingresse.com/mercadocentral.
Tradição e identidade de BH
Fundado em 1929 para abastecer a cidade com hortifrutis e produtos da roça, o Mercado Central se reinventou ao longo das décadas. Hoje, reúne mais de 400 lojas e é considerado um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte, misturando cultura, gastronomia e afetividade.
Para o diretor-presidente do Mercado, Geraldo Henrique Campos, o espaço é mais do que um centro de compras. Ele falou sobre o assunto em entrevista na 98 News nesta sexta-feira (5/9).
“O que faz o Mercado não é o produto. O que faz o Mercado são as pessoas e as relações humanas. Todo mundo que entra no mercado sente um ambiente que não existe em nenhum outro lugar”, disse.
Além do comércio tradicional, o Mercado recebe anualmente cerca de 15 mil crianças em visitas educativas, mantém o espaço cultural no segundo andar para feiras e exposições, e investe em atividades gastronômicas que se tornaram símbolo da cidade – como a famosa limonada do Mercado, servida desde 1938.
Mercado Central e Mercado Novo: convivência que fortalece o Centro
A efervescência cultural do hipercentro também se deve à convivência com o Mercado Novo e outros espaços vizinhos, como a Praça Raul Soares. Para Geraldo Henrique, essa integração valoriza ainda mais a região.
“O sol nasceu para todos. É extremamente importante que toda a região do centro da cidade evolua e acompanhe tudo que vem acontecendo no mundo. Isso só vem acrescentar para nós e para a cidade”, afirmou.