A filial mineira da Cruz Vermelha Brasileira celebra 111 anos de atuação em 2025. Referência em ações humanitárias, programas sociais e formação de voluntários, a instituição vive um marco histórico: pela primeira vez, uma mulher assume a presidência.
Márcia Aurélia Nogueira Andrade, que tem 10 anos de trajetória dentro da entidade, foi eleita presidente e promete dar continuidade a projetos já consolidados, além de implantar novas iniciativas. “É um desafio e, ao mesmo tempo, uma missão. Queremos ampliar o alcance da Cruz Vermelha em Minas e fortalecer a cultura de doação e voluntariado”, afirmou em entrevista a 98 News.
Entre as principais ações em andamento, está o Cartão Humanitário, que substitui a entrega de cestas básicas em situações de emergência. A proposta é permitir que famílias escolham os produtos de acordo com suas necessidades, ao mesmo tempo em que movimenta o comércio local.
Apesar do reconhecimento do trabalho, Márcia destaca os desafios. “Nosso maior obstáculo hoje é a captação de recursos. As doações aumentam em tragédias, como enchentes, mas caem quando não há desastres. A população precisa entender que a Cruz Vermelha atua o tempo todo, não apenas em situações de emergência.”
- A filial mineira conta atualmente com cerca de 700 voluntários ativos e programas como:
- Aconchego, voltado para a terceira idade;
- Cursos gratuitos de cuidador de idosos e de apoio a pessoas com TEA;
- Formações em primeiros socorros;
- Iniciativas inovadoras, como a transformação de uniformes em mantas para bebês em maternidades.
Para Márcia, o futuro da Cruz Vermelha em Minas depende de ampliar parcerias, estimular doadores recorrentes e engajar jovens no voluntariado. “A instituição é maior do que um momento de crise: ela é parte do dia a dia da população”, reforça.
Mais informações e formas de ajudar estão disponíveis no site cruzvermelhabrasileiramg.org.br e no perfil da instituição no Instagram.