O chefe do departamento de futebol do Atlético, Paulo Bracks, se reuniu na manhã desta segunda-feira (29/9) com o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra. Bracks questionou o cartão amarelo recebido pelo Hulk no jogo de sábado (27/9), diante do Mirassol, na Arena MRV.
Segundo o Atlético, o questionamento da advertência foi formalizado também por ofício, ocasião em que o clube a divulgação dos áudios da comunicação entre os árbitros.
“Com muito respeito, questionamos o cartão e tomamos as providências necessárias para que a CBF possa nos explicar melhor o que ocorreu. Para nós, foi injusto. Temos os vídeos que demonstram a ausência de qualquer manifestação contrária às decisões do árbitro. Não teve nenhuma fala do Hulk que justificasse a advertência”, afirma Paulo Bracks.
Hulk, que ficou durante toda a partida no banco de reservas, foi amarelado ao final do jogo. Como ele já estava pendurado, ele ficará de fora do jogo contra o Juventude, nesta terça-feira (20/9).
O atacante chorou ao comentar sobre a advertência. Segundo o camisa 7, em nenhum momento houve reclamação ou discussão com a arbitragem.
“Eu já tomei muitos amarelos por reclamação e assumo. Mas já tomei outros sem falar nada. E o de hoje foi o mais ridículo da minha vida. Eu estava no banco com meus companheiros, o cara vem e me dá amarelo, e sai numa boa”, desabafou.