Corte de cabelo feminino pode custar até R$ 468 em BH e masculino chega a R$ 200

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O corte de cabelo feminino, por exemplo, pode custar de R$ 50 a R$ 468, enquanto o corte masculino varia entre R$ 40 e R$ 200 (Pixabay/Reprodução)

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Ir ao salão de beleza para dar aquele jeito nas unhas ou nos cabelos tem se tornado um luxo em Belo Horizonte. Um levantamento feito pelo site Mercado Mineiro, entre os dias 13 e 16 de outubro de 2025, mostrou diferenças expressivas nos valores cobrados em 42 estabelecimentos da capital.

Segundo o estudo, a variação de preços chega a 880% em alguns serviços. O corte de cabelo feminino, por exemplo, pode custar de R$ 50 a R$ 468, enquanto o corte masculino varia entre R$ 40 e R$ 200.

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De acordo com o Mercado Mineiro, essas diferenças muitas vezes se explicam pela localização, estrutura dos salões e qualidade dos profissionais, mas também servem como alerta para o consumidor comparar antes de marcar horário. Outros serviços também apresentam contrastes significativos:

  • Escova: de R$ 30 a R$ 135 (variação de 350%)
  • Progressiva: de R$ 110 a R$ 380 (245%)
  • Hidratação: de R$ 29,99 a R$ 282 (840%)
  • Reconstrução capilar: de R$ 100 a R$ 390 (290%)
  • Tintura: de R$ 49,99 a R$ 490 (880%)
  • Manicure e pedicure: de R$ 50 a R$ 94 (88%)
  • Depilação completa: de R$ 160 a R$ 250 (56%)
  • Barba: de R$ 30 a R$ 80 (166%)

Preços sob controle

Mesmo com variações tão amplas entre os estabelecimentos, os reajustes médios nos últimos 12 meses foram modestos. O corte feminino teve alta de 8,5%, passando de R$ 128,53 para R$ 139,42. Já o corte masculino subiu apenas 0,53%, de R$ 68,75 para R$ 69,12.

O preço médio da escova praticamente não mudou: foi de R$ 72,44 para R$ 72,87 (+0,59%). A manicure e pedicure ficaram 8,36% mais caras, enquanto a depilação completa teve aumento de 7%, saindo de R$ 190 para R$ 203,33. Já o serviço de barba subiu 3,7%, chegando a R$ 50,56 em média.

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Para o Mercado Mineiro, os aumentos contidos refletem o cauteloso equilíbrio do setor. Mesmo com despesas em alta, como aluguel, energia e folha de pagamento, muitos salões optaram por segurar os preços diante da fragilidade econômica dos clientes e do receio de perder público.

“Os custos para manter o negócio subiram acima da inflação, mas os reajustes nos serviços foram pequenos”, destacou o levantamento, que estima a inflação do período em torno de 5%.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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