No episódio de hoje, vamos falar sobre um dado muito positivo para a economia brasileira: o desemprego está no menor nível da história recente. O que isso significa na prática? Vamos entender juntos.
De acordo com os dados mais recentes do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1%, o menor nível registrado desde 2014. Isso representa aproximadamente 8 milhões de brasileiros ainda em busca de trabalho, mas é um número bem menor do que os mais de 13 milhões registrados no auge pós-pandemia.
Outro ponto importante: o número de pessoas ocupadas bateu recorde, passando dos 101 milhões de trabalhadores ativos. Isso mostra que o mercado voltou a gerar vagas formais e informais em ritmo acelerado.
O grande destaque está nos setores de serviços, comércio, educação e construção civil, que juntos impulsionaram grande parte dessas novas contratações. Somente o setor de serviços, que é o motor da economia brasileira, foi responsável por mais da metade dos novos postos de trabalho no último ano.
É fundamental observar a qualidade desses empregos. Apesar da melhora no número absoluto, muitos trabalhadores seguem em vagas informais ou com rendimentos reduzidos. Ainda assim, o rendimento real médio do brasileiro subiu e ultrapassou R$ 3.000, segundo o IBGE. Esse avanço reflete o ajuste salarial e o aumento de oportunidades no mercado.
Para quem está buscando emprego, este é o momento de investir em atualização profissional. Cursos rápidos, certificações técnicas, capacitação digital e até treinamentos gratuitos oferecidos por diversas instituições podem aumentar muito as chances de recolocação.
E um recado importante para os jovens: a taxa de desemprego entre pessoas de 18 a 24 anos ainda é a mais alta do que a média nacional, ultrapassando 16%. Ou seja, a qualificação e a busca por experiência prática — como estágios e programas de trainee — continuam cruciais nessa fase da carreira.
