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Ingredientes da ceia de Natal estão até 65% mais caros em BH em comparação com 2024

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Pesquisa do Mercado Mineiro aponta altas significativas nos preços de produtos tradicionais da ceia de Natal (Senac/Divulgação)

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Com a aproximação do Natal, garantir a mesa farta promete ser um desafio maior para os consumidores de Belo Horizonte. Pesquisa do Mercado Mineiro, realizada entre 12 e 14 de novembro, aponta altas significativas nos preços de produtos tradicionais da ceia, como castanhas, frutas secas, panetones e carnes, em comparação com o ano passado.

O levantamento foi realizado em vários supermercados e lojas do Mercado Central de Belo Horizonte. Entre os destaques de alta está a castanha-do-Pará inteira, que teve um salto expressivo no preço médio: passou de R$ 111,54 em novembro de 2024 para R$ 185,08 neste ano, um aumento de 65,93%. O damasco seco também puxou a inflação dos itens natalinos, subindo 41% em um ano.

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No grupo das frutas secas, houve acréscimos relevantes: as nozes com casca ficaram 22,65% mais caras, enquanto o quilo das frutas cristalizadas subiu 22,47%. As uvas passas pretas, outro item muito presente nas comemorações, tiveram aumento de 18,40%.

Entre as carnes e produtos de destaque na ceia, o bacalhau Saithe registrou alta de 25,12% no preço médio, passando de R$ 69,61 para R$ 87,10. As aves especiais também encareceram: o quilo da Ave Supreme Sadia subiu 14,51% em relação ao ano passado.

Os panetones acompanharam a tendência de aumento. O panetone Aymoré de 500 g subiu 29%, indo de R$ 19,99 para R$ 25,86. Já o panetone Bauducco de 400 g aumentou 19,94%, e o chocotone Bauducco de 450 g teve reajuste de 13%. As caixas de bombons, muito procuradas para presentes, também ficaram mais caras: a Garoto subiu 17,10% e a Nestlé, 20%.

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Apesar dos aumentos, alguns produtos ficaram mais baratos. O bacalhau do Porto teve redução de 11,01% no preço médio, uma queda que contrasta com o encarecimento de outros itens do mesmo segmento. Entre as frutas frescas, houve recuos importantes: a ameixa nacional caiu 27,80%, o pêssego recuou 17,58%, a ameixa importada teve queda de 13,16% e a uva Itália ficou 25,42% mais barata.

Pesquisar é fundamental

Já as variações encontradas entre os estabelecimentos continuam chamando a atenção. O levantamento mostra diferenças de até 327% no preço do pêssego, e mais de 100% na ameixa nacional. O bacalhau Saithe apresentou variação de 200,80% entre os pontos de venda.

Produtos como panetones, castanhas e frutas secas também registraram oscilações expressivas. Segundo o Mercado Mineiro, a recomendação é que o consumidor pesquise e compare bem antes de montar a ceia, já que as diferenças podem representar economia significativa no orçamento de fim de ano.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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