O sonho de disputar a Libertadores em 2026 vai ficando cada vez mais distante. Após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, nesta terça-feira (25/11), o Galo viu suas chances de se classificar para a competição no ano que vem se reduzirem a menos de 10%.
Neste ano, como Flamengo e Palmeiras — líder e vice-líder do Brasileirão — estão na final da Libertadores, o tradicional G-6 se tornará um G-7, pois uma vaga será automaticamente aberta com o título de uma das duas equipes. No entanto, antes mesmo da bola rolar, as chances de o Atlético se classificar por esse sistema já eram mínimas. De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, o Galo tinha menos de 1% de chances de terminar o Brasileiro entre os sete primeiros.
Assim, restava ao Atlético torcer pela formação de um G-8. Caso Fluminense ou Cruzeiro vençam a Copa do Brasil este ano e terminem entre os cinco primeiros (o Cruzeiro já está confirmado), uma vaga extra para a Libertadores seria aberta. Contudo, o que já era difícil tornou-se ainda mais complicado. Segundo a UFMG, o Galo tem apenas 7,6% de chance de terminar o Brasileiro entre os oito primeiros.
O resultado desta quarta-feira (25/11) fez o Atlético cair de 11º para 12º. A distância para o São Paulo, atual 8º colocado, é de três pontos.
O Galo tem mais três jogos pela frente no Brasileirão: contra o Fortaleza, neste domingo (30/11), às 18h30, na Arena Castelão; e depois dois jogos em casa — contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira (3/12), às 21h30, e contra o Vasco, no domingo (7/12).
Galo jogou a toalha?
Em entrevista coletiva após a partida contra o Flamengo, o técnico Jorge Sampaoli não descartou a possibilidade de classificação para a Libertadores do ano que vem. O treinador não tratou o objetivo como impossível e afirmou que a meta do Galo “é chegar o mais alto possível na tabela”.
