Moradores que moram em vilas e favelas de Belo Horizonte terão acesso gratuito a internet até 2023. Essa é a promessa da Prefeitura de Belo Horizonte com a implantação do Programa de Inclusão Digital. As ações foram apresentadas em entrevista coletiva, realizada nesta quinta-feira, pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e outros integrantes da administração municipal.
Serão implantadas, até o fim de 2022, 735 quilômetros de rede de fibra óptica e instalados 2,1 mil novos pontos de wifi gratuito em 218 vilas e favelas da capital mineira. Um projeto piloto já está em operação na Vila do Índio, em Venda Nova. O projeto terá um custo de R$ 44,6 milhões, investimento da própria prefeitura.
“Serão 218 vilas e favelas nesta primeira fase. O projeto vai beneficiar 370 mil pessoas”, explicou o vice-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. Do total de beneficiados, 45 mil são alunos da rede municipal de ensino. “Durante a pandemia, tivemos um desafio de interagir com as crianças que estavam em casa. Detectamos que 45 mil crianças precisavam de um apoio mais personalizados. Já distribuímos tablets para 35 mil crianças”, comentou a secretária de educação Ângela Dalben.
Com a implantação do projeto, a prefeitura esperar gerar emprego e renda. Serão doados computadores ou dispositivos para os domicílios que não possuem equipamentos de acesso à internet.
Atualmente, a Vila do Índio já tem o acesso gratuito a internet. Na próxima etapa vão receber os equipamentos: Alto Vera Cruz, Comunidade do Borel, Conjunto Bonsucesso, Conjunto Felicidade, Conjunto Taquaril, Marmiteiros, Morro do Querosene, Olhos D’água, Vila 31 de Março, Vila Acaba Mundo, Vila Barão, Vila Bernadete, Vila Biquinha, Vila Cemig, Vila Corumbiara, Vila Lajedo, Vila Paraíso, Vila Ponta Porã, Vila Tiradentes, e Vila Ventosa.