Maurinho Berrodagua é figurinha carimbada quando o assunto é rock and roll. Depois de 56 anos vivendo o estilo de vida atrelado ao ritmo musical, este ano será a segunda vez dele no Carnaval de BH junto do Insanidade. Se antes queria ficar quieto nos dias de festa, agora não tem mais jeito: foi convocado e faz parte, também, da folia.
Ao BloCast98 – Enchendo a Boca para falar do Carnaval de BH, Maurinho contou que está aprendendo a brincar o Carnaval. Ele esteve no episódio Carnaval do Rock em BH e disse que era cabeça fechada, mas que as coisas começaram a mudar. “Eu tô com 57 anos, 56 que vivo só do Rock. Tem um ano que eu tô aprendendo o Carnaval. Eu tinha muito preconceito, sacou? Não com a música brasileira, mas com música que não era rock and roll”, conta.
Maurinho explica que Glauco Mendes, outro nome conhecido tanto na regência de blocos quanto pelo rock, o ajudou a “abrir a cabeça”. “Ele me ensinou muito, a cabeça dele é bem aberta”, diz. “Eu também tinha um pouco de medo sabe, pensava: ‘não é o meu universo aqui, será que eu tô invadindo o espaço de alguém?’. Não era para eu estar aqui, mas os caras estão fazendo questão que eu esteja, como é que eu vou fazer?”, relembra.
Além da novidade de estar num bloco de carnaval, Maurinho também se espantou com a energia durante o cortejo. Ele, inclusive, chegou a se emocionar da primeira vez que esteve no Insanidade. Por alguns instantes, a energia bateu tão forte que ele paralisou diante da multidão embalada por tambores em ritmo de rock.
Glauco Mendes, por sua vez, contextualiza a resistência anterior de Maurinho em relação ao Carnaval. Ele conta que a geração de ambos cresceu ouvindo É o Tchan! e a “boquinha da garrafa”, o que gerou afastamento justamente por curtirem rock and roll. “Então, não é que o Maurinho não gosta de Carnaval. E aí vieram mais uma vez esses maravilhosos rapazes [do Alcova Libertina] e mostraram que é possível misturar rock e carnaval e a gente tá dando sequência nisso”, explica.
Igor Bigu, co-fundador e produtor do Alcova Libertina, também esteve no episódio e contou como o bloco surgiu. Ele falou sobre a produção musical, a evolução do carnavalesco rock and roll e muito mais.
BloCast 98 – Enchendo a Boca para falar do Carnaval de BH
Com apresentação de Leandro Nassif e Beatriz Pinho, o BloCast 98 reúne em episódios temáticos nomes que já são figurinha carimbada na folia belo-horizontina. Por meio de bate-papo descontraído, convidados e apresentadores discutem, analisam e celebram o renascimento da folia em BH. Tem Banda Mole, Escolas de Samba, Então, Brilha!, Praia da Estação, Insanidade, Alcova, Xá de Cana, Estação Carnaval, CDL/BH e muito mais esperando por você.
Lembra daquela máxima: ‘a gente podia sair pelado em BH no carnaval, já que não tinha ninguém nas ruas’? Pois bem, é passado.
Com expectativa de receber cerca de 6 milhões de pessoas em 2025, a folia na capital mineira rende assunto ‘de outros carnavais’. O protagonismo das escolas de samba e blocos pioneiros, a desordem criativa e tantas outras camadas da folia em Belo Horizonte são abordadas ao longo dos episódios, tudo isso do jeito que só a 98 faz.
Quer mais? O BloCast 98 também convida especialistas em saúde e alimentação para garantir que os foliões mais intensos ‘sobrevivam’ aos dias de festa, além de falar da economia criativa que gera muita grana na cidade. É conteúdo que não acaba mais. E é por isso que no BloCast 98 a turma enche a boca para falar do Carnaval de BH. Veja abaixo os episódios já disponíveis:
EP 1 – Carnaval das Multidões
Ep 2 – Carnaval além dos Blocos
Ep 3 – Manual de Sobrevivência no Carnaval de BH
EP 4 – Carnaval para todo mundo em BH
EP 5 – Carnaval e economia em BH
EP 6 – Carnaval do Rock em BH
O BloCast também está no Spotify, no TikTok e em todas as redes sociais da 98, então nos vemos por aí!