Rodrigo James analisou a noite do Oscar 2025, que consagrou o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” como o melhor filme internacional. James destacou a importância histórica da premiação para o cinema brasileiro, afirmando que “o cinema brasileiro se divide entre antes de ‘Ainda Estou Aqui’ e depois de ‘Ainda Estou Aqui'”.
Rodrigo James ressaltou que, a partir de agora, os estrangeiros olharão para o Brasil com outros olhos, reconhecendo o país como detentor de um Oscar de melhor filme internacional e se questionando sobre o que mais a filmografia brasileira tem a oferecer. Ele mencionou o sucesso de bilheteria de “Ainda Estou Aqui” e outros filmes brasileiros como “Auto da Compadecida 2” e “Baby”, de Marcelo Caetano, demonstrando otimismo em relação ao futuro do cinema nacional.
O especialista em cinema também comentou sobre os outros prêmios da noite, com destaque para o filme “Anora”, que levou cinco estatuetas, incluindo quatro para o diretor Sean Baker. No entanto, James expressou sua discordância com a premiação de “Anora” como melhor filme, afirmando que, em sua opinião, “não mereceria esse Oscar” e que ele teria premiado “Ainda Estou Aqui” ou “O Brutalista”. Ele elogiou a trilha sonora de “O Brutalista”, que também foi premiada.
James também comentou sobre a apresentação de Conan O’Brien, que considerou “correta, com alguns probleminhas”, e sobre a ausência de grandes concentrações de prêmios em um único filme, com diversas produções sendo reconhecidas. Ele informou que “Ainda Estou Aqui” permanecerá em cartaz nos cinemas até o início de abril e, posteriormente, estará disponível na GloboPlay.
*Estagiário sob orientação da supervisora Jackeline Oliveira.