“Ainda Estou Aqui” perdeu a categoria Melhor Filme no Oscar 2025, que ocorreu nesse domingo (2/3), em Los Angeles. O vencedor da maior categoria da premiação é “Anora”, do diretor Sean Baker. O longa–metragem derrotou produções como “Conclave”, “Emilia Pérez” e “O Brutalista”.
Um dos favoritos a ganhar o Oscar de Melhor Filme, o longa mostra a história de Anora, uma jovem stripper do Brooklyn, em Nova York (EUA), que conhece o filho de um oligarca russo na boate onde trabalha. Os dois iniciam um improvável romance, e a personagem tem dias de Cinderela contemporânea.
Baker e o elenco do longa–metragem subiram no palco da premiação para receber o troféu de Melhor Filme. No discurso de agradecimento, o cineasta pediu vida longa às produções independentes. “Nós fizemos esse filme de forma independente, nós tentamos fazer filmes independentes, por favor, nós precisamos de mais, isso é a prova”.
Confira o momento:
"Long live independent film" – #Anora wins best picture at the #Oscars pic.twitter.com/UdsADwTZr1
— The Hollywood Reporter (@THR) March 3, 2025
Fernanda Torres perdeu a categoria de Melhor Atriz para Mikey Madison, a protagonista de “Anora”. Mas o Brasil não saiu do Oscar de mãos vazias: “Ainda Estou Aqui” levou o prêmio de Melhor Filme Internacional.
Esta foi a primeira vez que um filme brasileiro ganhou como Melhor Filme Internacional. O diretor do longa–metragem, Walter Salles subiu no palco para receber o prêmio, entregue por Penélope Cruz. O cineasta dedicou o Oscar a Eunice Paiva, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.
“Eu estou tão honrado de receber isso nesse grupo tão extraordinário de cineastas. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande no regime autoritário, decidiu não se dobrar. Esse prêmio vai para ela, o nome dela é Eunice Paiva, e vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse Salles.