Minas Gerais sem sombra de dúvidas é palco de casos fantásticos envolvendo OVNIs e seus tripulantes. Há quem conheça apenas o “Caso Varginha”. Porém, a casuística é muito além disso. Minas na minha opinião reúne os melhores casos ufológicos do Brasil. E em comparação com outros países, fica entre os primeiros. Seria impossível detalhar todos, pois são centenas, pesquisados de forma estritamente científica (utilizando metodologias de estudo com apoio de profissionais de várias áreas) desde 1954.
Somente o CICOANI (Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados), criado pelo psicólogo Húlvio Brant Aleixo, pesquisou mais de 1.200 casos na região do Rio das Velhas, área central de Minas Gerais. O que ajudou em muito a coleta de tantos casos, foi a excelente oferta de pesquisadores mineiros. Considerados por muitos, como referências no estudo. Dentre eles podemos citar Alberto F. do Carmo (1942-2020), Antônio Faleiro, Ubirajara Franco Rodrigues, Albert Eduardo, Márcio Vicente Teixeira, Maria Irene e tantos outros.
Não sabemos o porquê de Minas Gerais ser palco de tantos casos, que operam de todas as formas. De simples contatos de luzes sobre as serras, até mesmo casos de sequestros (abdução) de pessoas no meio rural. Várias teorias existem, desde a que eles estariam interessados em minerais ou em nossa rica flora e fauna. O fato é que os OVNIs perseguem e estão sempre em contato “imediato” com suas “vítimas”. Acredito que o estudo do comportamento humano e de sua biologia seja o ponto chave de toda a questão. Pois se fosse apenas para o estudo de nossos minerais (geologia), fauna e flora, eles não precisariam se manifestar. Poderiam agir sorrateiramente, sem serem notados. Eles possuem tecnologia para isso, basta ver o histórico dos fenômenos registrados. São naves que voam a velocidades acima de qualquer aeronave terrestre e realizam manobras em ângulos retos. São detectadas em radares, mas desaparecem, como se nada estivesse ali. Há casos bem documentados de perseguições de aviões militares aos OVNIs, não somente no Brasil, mas em várias partes do mundo.
Foto: Acervo Revista OVNI Pesquisa
O que seres altamente avançados estariam fazendo nos grotões de Minas Gerais? Perseguindo simples lavradores? Pessoas humildes, que às vezes não possuem qualquer grau de instrução? Os casos ocorrem desde séculos passados. Há observações de luzes por Bandeirantes, que cortavam Minas em suas trilhas para compra de escravos e em busca de ouro, prata e diamantes. Selecionei alguns casos interessantes para ilustrar um pouco da nossa rica casuística. Nesta relação não coloquei casos conhecidos, estes, serão destaques em uma próxima oportunidade. Então vamos lá.
ABDUÇÃO DE UMA FAMÍLIA
CASO JOÃO CAIANA – ANO 2000
Iturama, MG – Triângulo Mineiro – 751 km
Testemunhas:João Caiana, 50 anos, esposa, Valdeir Santos 44 anos, filha Magui Aparecida, 21 Anos e a neta Lavínia, 4 Anos. E uma amiga, de nome Neide.
Segundo João, por das 22h00 do dia 13 de dezembro de 2000, dirigia seu fusca branco, placa GLS 0302, com mais quatro passageiros, voltando de um sítio na zona rural em direção à cidade de Iturama. A noite estava com céu limpo e clima quente, quando observou do lado direito da estrada luzes diferentes. Que pareciam seguir o veículo pela estrada. Em determinado momento, João parou seu carro e observou o objeto por sob as copas das árvores em uma distância de aproximadamente 150 metros. O objeto avistado pelas testemunhas, teria por volta de 20 metros de diâmetro, muito luminoso, aparentemente metálico, com bordas definidas em formato de disco, com uma cúpula visível e duas luzes distintas, amarela do lado esquerdo e vermelha do lado direito. Segundo a testemunha, o objeto emitia um zumbido leve, e as luzes piscavam quando o objeto se movimentava. O veículo em que estavam começou a esquentar, a temperatura ambiente foi elevando, e todos começaram a suar muito. Neste momento, segundo Magui, sua filha, um ser acinzentado, magro, cabeça angular, ausência aparente de orelhas, nariz fino e olhos grandes, aproximou-se do carro. Ao tentar fechar a ventarola, João viu que sua mão não obedecia, disse que sentiu um choque no dedo médio. Sentiu uma leve fisgada no meio da cabeça e sentiu sua pele se enrugar. Acelerou até que sentiu o carro sair do chão. Nisso segundo ele, todos perderam os sentidos. João diz que mesmo o veículo tendo flutuado, ele não teria entrado dentro da nave. Sugando apenas os passageiros. Ele alega ter conversado telepaticamente com os alienígenas. Ele pensava e eles respondiam. João acredita que foi para outro planeta, pois apesar de muito rápido, viu lugares diferentes. Depois disso, desmaiou novamente. Ele disse que ficaram em poder dos alienígenas durante 40 minutos, e que havia cheiro de gás no ambiente. Após o contato, por volta das 23 horas, quando o fusca já se encontrava na estrada, João foi direto para o Hospital Municipal, onde todos foram atendidos. O Hospital confirma a história. Segundo João na mesma noite ninguém conseguiu dormir, pois estavam nervosos e elétricos. Os seres fizeram coletas de material (sangue ou outro material) e na foto em anexo, é possível notar marcas que eles afirmam serem de “seringas”. Nos exames realizados, com raio-x nada foi registrado de anormal.O fusca começou a apresentar problemas na partida, e as placas da bateria colaram. Os faróis acendiam sem que fossem acionados. Segundo Caiana, uma mancha apareceu no teto do carro. Segundo Caiana, o fusca percorreu 2 km suspenso no ar.
Sua neta Lavínia, à época com 4 anos, parece que foi a única que permaneceu lúcida. Ele alega que viu seres com “olhinhos” e “olhão”. Na minha visita em 2013, ela estava com 18 anos e recorda da experiência.
Nota: Abdução – Efeitos eletromagnéticos – Efeitos físicos (náuseas e dificuldade para dormir)
SONDA EM PASSATEMPO, MG
Sr. José Tarcísio Rodrigues
Ano: 1974
Ele era criança, 12 anos, quando estava indo de bicicleta para a casa do irmão, quando se deparou com uma bola de luz parada no ar, amarelada, de uns 50 cm de diâmetro. A “bola” de luz acompanhou José.Foi girando lentamente quando ele passava.
Nota: Observação de sonda (pequenos artefatos de observação)
CAMINHÃO SEGUIDO POR UMA ESTRANHA LUZ
Sr. Jair Domingues de Resende
Data: 1° de agosto de 1983
Local: Sentido Passatempo – MG 270
Ele vinha do Serro, por volta das 20h00. Ele estava dirigindo o caminhão, juntamente com seu sobrinho, que estava dormindo. A estrada era a MG 270. Ele notou uma luz ao longe, mas de imediato, a luz apareceu em cima do veículo. A luz era intensa. Fazia barulho. O Sr. Jair sentiu o corpo todo dormente, acelerava, mas não ouvia o barulho do motor. Segundo ele, parecia que o veículo estava suspenso. Sentiu frio também. As mãos ficaram presas ao volante. Quando estava já próximo da Fazenda do Sr. Waldemar, o OVNI foi embora.
Nota: Efeito eletromagnético
SONDA PARALISA CARRO
Sr. Alain Edson dos Reis – Vereador e Secretário – Presidente da Câmara
Data: 28 de agosto de 1980
Passa Tempo / Resende Costa
Ele saiu de carro, uma Rural, com o pai, filho e irmã, em direção a Resende Costa, por volta das 21h00, o carro desligou completamente. Ele pensou que era o cabo de bateria. Quando ele ia descer do carro, a irmã alertou sobre uma bola muito luminosa que estava “girando” por cima do barranco. A bola não fazia ruído. O carro morreu, não funcionava. Depois de algum tempo, o veículo funcionou, mas sem os faróis. O carro andou 100m e parou novamente. Ele demorou quase 2 horas para chegar. Ia parando de 100 a 100 m aproximadamente.
A fiação do veículo que ia para o alternador estava queimada, derretida.
No dia seguinte, na volta, ele percebeu que onde a luz estava, a vegetação estava “morta”.
Nota: Efeito eletromagnético / efeitos físicos no ambiente
O OVNI RASANTE
Local: Cardeal Mota
Data: 17 de setembro de 1993
Testemunha: Sra. Geni Júlia, 56 anos
A Sra. Geni Júlia anos voltava de uma festa de casamento, quando observou um objeto alongado muito luminoso vindo em sua direção. As dimensões do OVNI não puderam ser determinadas por ela, mas era bem grande, segundo ela. Geni, assustada, escondeu-se debaixo de uma árvore, na esperança de que o OVNI não a machuca-se. Ela diz que pôde sentir o calor proveniente do objeto, que ao passar bem próximo, fez uma curva e desapareceu logo em seguida. Geni diz que não só ela já presenciou vários fatos ligados a luzes estranhas, como seus filhos e vizinhos.
Nota: Efeitos físicos (térmicos)
TENTATIVA DE ABDUÇÃO
Local: Passa Tempo
Sr. José Geraldo de Resende
Data: 24 de janeiro de 1982 – Por volta das 18h30
Sr. Dico estava indo encontrar com a esposa, Dona Maria e as duas filhas, que tinham ido visitar um vizinho, um compadre. Ele notou uma luz bem ao longe, na serra. Quando estava caminhando na estrada de acesso, estrada de terra batida e mato, a luz se aproximou. Parecia um farol de carro. Ele pensou que era um avião. Mas quando viu, a luz estava vindo em direção a ele. Ele tentou voltar pra casa. Fazia um ruído que lembrava uma máquina de costura. O OVNI era redondo e tinha uma espécie de cauda, uma ponta mais fina na parte de trás. Dico diz que o objeto começou a se aproximar e ficou entre 2 a 3 metros, e jogou uma “escada” bem iluminada. Parecia que o objeto iria pousar. Dico correu gritando e se escondeu debaixo de uma grande moita, atrás de pedras. Dona Maria veio em seu socorro, uma das filhas desmaiou. Ela viu o objeto quando ele se afastava. Uma das moradoras de uma propriedade próxima, também viu a “luz”. Segundo ela, parecia uma tocha de luz.
As duas filhas bem novas viram também. O objeto segundo ele parecia um “helicóptero”. Dico alega que no outro dia, seus olhos ardiam muito. Pois a luz era muito forte, pois iluminava tudo, parecia dia.
Nota: Efeitos nocivos (radiação desconhecida) e tentativa de contato ou abdução
Nota II: A nave vista pelo Sr. Dico se assemelha muito com a que abduziu o mineiro Antônio Villas Boas, em São Francisco de Salles, no nariz de Minas Gerais, próximo de Uberaba. Villas Boas teria sido levado para dentro da nave, passou por uma espécie de exame “médico”. Teve seu corpo limpo com uma substância viscosa e sem cheiro.
Foi retirado sangue dos dois lados do seu queixo. Depois disso, Villas Boas fez sexo com uma “alien” de 1,20 m de olhos amendoados azuis, e cabelo loiro. Era “humana” em sua morfologia. Depois do sexo, ela passou a mão por sobre a barriga e apontou para cima.
Um dos 4 seres entregou a roupa do tratorista e o deixaram de volta no campo. A experiência começou por volta de 1 da manhã e terminou por volta das 5 da manhã. O caso tornaria conhecido nacionalmente após 4 meses e depois por uma série de reportagens em jornais e na Revista O CRUZEIRO.
Observação sobre o fenômeno OVNI
O fenômeno produz efeitos que são conhecidos mundialmente. Podemos destacar:
- Efeitos eletromagnéticos (Blecautes, paralisação de veículos e máquinas);
- Efeitos físicos em testemunhas (Irritação nos olhos, cegueira temporária, queimaduras de 1° e 2° graus, distúrbios estomacais, diarreia, sonolência, perda de sono, fotofobia etc;
- Marcas no solo (amassamento ou queima de vegetação. Vitrificação ou esterilização do solo etc);
- Animais presentem a presença do fenômeno (infrassons e ultrassons, além de luzes de espectros não visíveis pelos humanos); Velocidades e manobras anômalas.
O maior enigma da humanidade
Depois do exposto, podemos observar que o fenômeno não pode ser explicado pelas vias comuns. É algo que foge a nossa compreensão. Não é de forma alguma natural, pois apresenta mobilidade inteligente, às vezes acompanhando as testemunhas. Em muitos casos, esse fenômeno provocado efeitos físicos, o que descarta as explicações absurdas de que se trata de algo ilusório. Alucinação coletiva não se aplica na Ufologia, por mais que muitos psicólogos tentem empurrar essa proposta goela abaixo. Na realidade, os cientistas céticos ao fenômeno apresentam explicações tão infantis, que beira o ridículo. Uma nave que persegue um caminhão na estrada, afetando seu funcionamento e deixando sequelas físicas em seu motorista não pode ser Vênus, como alguns astrônomos alegam. Sirius não é detectado em radares… não é perseguido por caças da FAB. Relâmpagos ou qualquer outro fenômeno atmosférico apresenta duração e mobilidade como o fenômeno OVNI. Relâmpagos globulares não passam por buraco de fechaduras e passeiam por dentro da casa e depois saem pelo mesmo buraco. Relâmpagos globulares são efêmeros, e ainda desconhecidos pela ciência.
Obviamente há muitos casos em que fenômenos naturais são confundidos com OVNIs. Quedas de meteoritos, uma passagem de um meteoro, auroras boreais e uma infinidade de outros fenômenos desconhecidos. Mas o fenômeno OVNI apresenta um comportamento diferente. Por mais que os cientistas neguem. Eles negam pelo simples fato de não entenderem o que é. E nenhum deles, pesquisa de fato. Apenas surgem em entrevistas para dar pitacos sobre alguma filmagem, foto ou relato. Outra coisa, Astronomia estuda os corpos celestes que estão fora, no espaço. A Astronomia também estuda alguns fenômenos que ocorrem dentro da nossa atmosfera, mas o seu foco é além. A Ufologia, pesquisa um fenômeno que é “voador”, um “objeto”. Em geral, dentro da estratosfera. Estamos lidando com “máquinas”.
Portanto, porque chamar um astrônomo para dar explicações sobre isso? Ele não entende nada sobre isso, não é sua área. O correto é consultar um Engenheiro Aeronáutico, que pode sim, dar uma melhor explicação sobre o fenômeno. O correto é a união de esforços. Mas cada macaco em seu galho. Temos em nossa revista astrônomos, biólogos, físicos, químicos, médicos, engenheiros e tradutores. Cada um dentro de sua área colaborando para um melhor entendimento da questão. Esse é o caminho. A Ufologia não é uma ciência, mas pode se valer de suas metodologias para produzir um material de melhor qualidade. E que transmita credibilidade e qualidade. Eles estão ai, sobrevoando os grotões de Minas. E continuaremos a pesquisar sempre. Com os olhos para cima e os pés no chão.
· Fontes: “Contatos em Passa Tempo, MG” – Antônio Faleiro
· UFOnews
· CICOANI
· Revista OVNI Pesquisa Ed. 2
