O cantor e compositor Milton Nascimento pode se tornar cidadão honorário de Belo Horizonte no mês que vem. A honraria é proposta pelo vereador Bruno Pedralva (PT) e baseia-se no legado arístico de Bituca. Milton é um dos fundadores do Clube da Esquina, movimento cultural formado no bairro Santa Tereza que transformou a música popular brasileira.
A homenagem está prevista para ocorrer em 16 de setembro, às 17h, na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Segundo Pedralva, o título busca reconhecer as contribuições do artista para a cultura e a política da capital.
“O Milton tem um legado que transcende fronteiras, unindo gerações em torno de uma arte que combina raízes mineiras, resistência política e inovação musical. Junto ao movimento Clube da Esquina, que teve o bairro Santa Tereza como referência, ele garantiu — em sua voz e canções — visibilidade e reconhecimento para a cultura belo-horizontina e mineira”, justificou o parlamentar.
De acordo com a assessoria do vereador, o artista ainda não confirmou oficialmente se estará na cerimônia de homenagem.
História
Nascido no Rio de Janeiro, foi em Minas que Milton se descobriu Bituca. Ainda aos seis anos, o artista se mudou para Três Pontas, onde cresceu e deu os primeiros passos na música. Anos depois, Nascimento foi morar em BH. A partir dali, nada seria como antes.
Junto do Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Wagner Tiso e companhia limitada, o artista deu vida a composições inspiradas pelas montanhas das Gerais.