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Roger, do Ultraje, rebate Nasi, do Ira!, em publicação no X: ‘Meu fã’

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Roger foi citado por Nasi em entrevista e rebateu o músico pelas redes sociais. (Foto: reprodução/Instagram/Roger/Nasi)

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Após ser citado por Nasi, vocalista do Ira!, em uma entrevista, Roger Moreira, líder do Ultraje a Rigor, alfinetou o colega de profissão. Na última quinta-feira (10/4), Roger usou a sua conta no X (antigo Twitter) para rebater as falas do músico. Essa não foi a primeira vez que os dois entraram em um embate.

Em entrevista à Billboard Brasil, Nasi falava sobre o cancelamento de quatro shows que aconteceriam no Sul do País, após a polêmica discussão com bolsonaristas em apresentação da banda em Contagem, Minas Gerais, no dia 29 de março (relembre ao fim do texto).

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Nesse contexto, Nasi citou a banda de Roger, sugerindo afinidade política do Ultraje com esse público, por seus membros serem também apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Não é do meu agrado, sabe? Eu não quero. Tem outras bandas. Vão curtir Ultraje a Rigor. Eu tenho 50 shows até o final do ano. O Ultraje tem seis. Por que eles não vão encher o saco dos contratantes para contratar esses p…?”, disparou o vocalista do Ira!.

Roger Moreira, então, compartilhou o link da entrevista e comentou a fala de Nasi sobre a quantidade de shows do Ira!: “Na verdade, 46. Na verdade mesmo, não tem nem esses 46. E engraçado estar preocupado com minha agenda. Meu fã. Toda hora me citando”, ironizou.

Outras alfinetadas vieram na sequência. “Sim, façam isso. Sigam esse outro conselho também. Serão todos bem-vindos”, escreveu Moreira. “A propósito, já estão fazendo isso. Tentando contratar estes ‘porras’ aqui”, publicou em outro tweet.

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O músico criticou o posicionamento do Ira! em posts seguintes, e relembrou uma fala de Nasi do ano passado: “Ameaçar ‘quebrar a minha cara’ só prova que lhe falta cérebro pra argumentar. Aliás, faltam até fatos. Falta conhecimento de história. Falta humanidade e empatia”, publicou Moreira.

Ele se referia à uma participação de Nasi em um podcast, em agosto, quando citou Roger indiretamente. “Não se meta comigo. Não fale sobre mim. Não faça piada. Porque se não eu vou quebrar a tua cara”, disse o vocalista do Ira! na ocasião.

“Se ele quer ter a opinião respeitada, respeite a opinião de quem não ‘pensa’ como ele”, prosseguiu Moreira em mais um post. Mais tarde, ainda na quinta-feira, voltou à rede social para repercutir outra matéria sobre a declaração de Nasi contra o Ultraje. “Típico. A culpa é do Bolsonaro. Ou minha!”, afirmou.

O que aconteceu

Em 29 de março, durante um show em Contagem, Minas Gerais, Nasi se juntou à parcela do público que gritava “sem anistia” em meio a uma das músicas e ouviu vaias. O cantor respondeu pedindo que os apoiadores do movimento pela anistia se retirassem do local, dizendo ainda que essas pessoas não entendem as letras e a história do Ira!.

“A vocês que estão vaiando, eu vou falar uma coisa para vocês. Tem gente que acompanha o Ira! mas que nunca entendeu o Ira!. Tem gente que acompanha a gente e é reacionário, tem gente que acompanha o Ira! e é bolsonarista. Isso não tem nada a ver, gente. Por favor, vão embora, vão embora da nossa vida! Vão embora e nunca mais voltem em show, não comprem nossos discos, não apareçam mais. É um pedido que eu faço”, disse ele na ocasião.

Na quarta-feira (9) a produtora 3LM Entretenimento anunciou o cancelamento de quatro shows da turnê Acústico 20 Anos, que aconteceriam nas cidades de Caxias do Sul, Jaraguá do Sul, Blumenau e Pelotas. A empresa apontou diversos pedidos de cancelamento de ingressos adquiridos e desistência de patrocinadores para as apresentações, após a polêmica em Contagem.

“Esses shows foram cancelados em comum acordo com o contratante. Fizemos com muita tranquilidade. A gente achou, por ora, [melhor] transferir para o futuro”, explicou Nasi à Billboard Brasil. O vocalista afirmou que a 3LM Entretenimento sofreu “um bombardeio desses fascistas”, incluindo mensagens de pessoas que não iriam aos shows marcados. Segundo o cantor, “o Ira! saiu maior do que entrou nessa história”.

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