O mês de maio mal começou e a situação de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, se complicou. Isso porque a deputada Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, pediu nesta segunda-feira (5/5), ao Supremo Tribunal Federal, o afastamento do presidente e também a reabertura da ação que questionava o processo eleitoral da entidade, que elegeu Ednaldo. Em fevereiro, a ação havia sido encerrada.
A petição foi apresentada no mesmo processo do Supremo Tribunal Federal que tem como relator o ministro Gilmar Mendes. Foi o ministro quem devolveu Ednaldo à presidência da CBF, em janeiro de 2024, por meio de uma liminar.
A petição da deputada tem como base a suposta falsificação da assinatura de Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, no acordo mais recente envolvendo dirigentes da CBF, considerado crucial para a estabilidade política da instituição.
O que diz a CBF
Por meio de nota, a entidade ressaltou que ainda não teve acesso formal ao laudo pericial e classificou as notícias sobre o pedido como uma tentativa de “espetacularização” do processo.
Ainda no comunicado, a CBF enfatizou que os atos relacionados ao acordo foram, segundo a entidade, conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados.
A confederação ainda afirmou que confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam.
Confira a nota da CBF na íntegra abaixo.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais.
Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa sobre suposto vício de vontade em assinatura constante do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF esclarece que ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente asssinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo.
A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado.
É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar.
A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam. A entidade segue focada em sua missão de promover o futebol brasileiro com seriedade, profissionalismo e respeito às instituições e com absoluta tranquilidade de que todos os princípios de boa gestão e de probidade são diuturnamente respeitados.
Rio de Janeiro, 6 de maio de 2025.
Confederação Brasileira de Futebol