A goleada sofrida pela seleção brasileira diante da Argentina, por 4 a 1, gerou grande repercussão na imprensa do país vizinho. O novo vexame da equipe comandada por Dorival Jr. não foi perdoado e virou alvo de provocações, ironias e muito deboche por parte dos veículos argentinos. Até mesmo o presidente da Argentina, Javier Milei, aproveitou o momento para alfinetar o Brasil.
O diário “Olé”, principal jornal esportivo do país, estampou em sua capa digital a expressão “um baile histórico”, destacando a superioridade argentina na partida e reforçando a crise vivida pelo futebol brasileiro.
“Respeite a hierarquia. Para aplaudir o campeão mundial, o bicampeão americano e o homem que mudou as coisas em Wembley, é preciso muito mais do que palavras vazias. É preciso coragem para jogar, em vez de falar”, publicou o jornal, em tom provocativo.
Além da matéria principal, o “Olé” seguiu com as provocações nas redes sociais, resgatando a polêmica declaração do brasileiro Raphinha no início da semana, quando o atacante afirmou que “daria porrada” dentro e fora de campo.
“O brasileiro falou na prévia. A Argentina respondeu em campo”, ironizou o veículo, reforçando o abismo entre as declarações do jogador e o desempenho da seleção dentro das quatro linhas.
Já o canal Tyc Sports, que também goza de grande audiência na Argentina, adotou tom ainda mais ácido e pediu “um minuto de silêncio” para a seleção, estabelecendo comparação com uma pessoa que acabou de morrer. A frase faz referência a música entoada pelos mais de 86 mil torcedores presentes no estádio Monumental de Núñez e pelos jogadores da Albiceleste, após a partida.
Reação do presidente
O vexame histórico também provocou uma reação de Javier Milei, presidente da Argentina. Embora o chefe de Estado raramente se envolva em questões futebolísticas, desta vez, ele não deixou passar em branco.
“Foi um baile mórbido, imagina se estivesse o Messi”, declarou o presidente em entrevista a uma rádio do país.
Por fim, Milei comemorou, em português, nas redes sociais: “Alegria não tem fim”.
