A Justiça dos Estados Unidos aprovou na última sexta-feira (12/12) o plano de recuperação judicial da Azul Linhas Aéreas para o início de 2026.
A decisão, que recebeu apoio de mais de 90% das classes de credores, representa um passo central para a reestruturação financeira da empresa, que prevê um corte superior a US$ 2 bilhões em seu endividamento.
Além da redução expressiva da dívida, a proposta permite a captação de novos recursos por meio de uma oferta de direitos de subscrição de ações, com participação estratégica das companhias American Airlines e United Airlines.
Segundo a Azul, a aprovação deve resultar em uma queda de cerca de 60% da dívida total, além de reduzir significativamente os custos anuais com juros e aluguéis de aeronaves.
A empresa foi a última entre as grandes companhias aéreas brasileiras a recorrer ao Chapter 11, após movimentos semelhantes de Gol e Latam.
Com a chancela da Justiça americana, a empresa agora depende apenas das aprovações regulatórias finais no Brasil para concluir o processo e encerrar o período de recuperação judicial.
