A Santa Casa BH lançou nesta quinta-feira (11/12) o “Projeto Amigas do Peito”. A iniciativa busca acelerar o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto inclui a implementação de uma nova tecnologia para biópsias e a realização de um mutirão de exames.
O hospital passa a utilizar a mamotomia guiada por estereotaxia. O método usa coordenadas tridimensionais para localizar lesões profundas ou milimétricas. O procedimento é feito com anestesia local e dispensa o uso de centro cirúrgico. A tecnologia complementa o mamógrafo adquirido pela instituição em agosto.
Mutirão de exames
No próximo domingo (14/12), a Santa Casa realizará um mutirão com 100 mamografias. O atendimento ocorre das 8h às 17h no Centro de Diagnóstico e Tratamento (CDT). A ação é voltada exclusivamente para mulheres já encaminhadas pela Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é reduzir a fila de espera e agilizar a biópsia em casos suspeitos.
O custeio das agulhas específicas para o procedimento, que não são cobertas pelo SUS, foi viabilizado por emenda parlamentar da deputada estadual Carol Caram. O investimento garante o uso da tecnologia ao longo de 2026.
Roberto Otto Augusto de Lima, provedor da Santa Casa BH, falou sobre a importância da iniciativa. “Cada avanço tecnológico representa esperança. A união de esforços com o Governo de Minas e com o mandato da deputada Carol Caram mostra que o SUS pode ir cada vez mais longe. Estamos ampliando a capacidade de diagnosticar precocemente e oferecendo caminhos mais rápidos e seguros para o tratamento do câncer de mama.”
A mastologista Adriana Cançado explicou os benefícios técnicos do novo equipamento. “A estereotaxia reduz dor, acelera a recuperação e aumenta muito a segurança diagnóstica. Além disso, contribui para identificar o câncer ainda em estágios iniciais, fase em que a taxa de sobrevida em cinco anos chega a 99%.”
