No aniversário de 128 anos de Belo Horizonte, celebrado nesta sexta-feira (12/12), moradores da capital destacam os motivos pelos quais a cidade não está de parabéns. Gargalos como trânsito, falta de áreas verdes e falta de atenção aos moradores em situação de rua são os destaques.
Ana Júlia Vieira, estudante de Medicina

“Eu acho que BH falta um pouco de estrutura na questão do trânsito. A quantidade de pessoas motorizadas está aumentando muito e o trânsito fica muito insalubre, difícil de transitar. Você gasta muito tempo em distâncias curtas. Acho que tem que melhorar a estrutura das vias.”
Pedro Miranda

“Eu acho que o meio de transporte, principalmente quando chove, dificulta muito. Não é todo mundo que tem acesso e o trânsito fica muito caótico. Você acaba se atrasando nos compromissos.”
Fernanda Keller, bióloga

“Mobilidade urbana, sem dúvida. A gente tem um trânsito caótico. Eu moro em Contagem e venho para BH trabalhar; tenho muita dificuldade com deslocamento, horas no trânsito. Se isso melhorasse, já seria um ganho enorme.”
Valdir Augusto, advogado

“Falta limpeza urbana, organização, melhora das condições sociais, limpeza das calçadas e ruas, organização do trânsito. A população de rua na região central também é um problema. É preciso preservar a qualidade de vida do cidadão e garantir mais segurança.”
Mariana Martins, consultora de vendas

“Faltam políticos focados nos pequenos detalhes, na organização da cidade e na atenção ao que realmente precisa ser estruturado.”
Maria Eduarda Oliveira, estudante

“Falta mais área verde, mais investimento em urbanização e mais ônibus circulando com maior frequência.”
Mateus Rocha

“Antigamente reclamavam que não vinham muitos shows, mas isso melhorou. Sempre pode melhorar, principalmente na segurança.”
Marina, moradora do Barreiro

“Falta organização, segurança e limpeza, inclusive em áreas de bares.”
Léo Lima, morador do bairro Serra

“Faltam acesso ao trabalho para todos e melhorias no transporte coletivo. Bairros mais distantes sofrem com deslocamentos e isso fez com que a cidade ‘morresse’ um pouco à noite.”
