Minas Gerais teve 19 pessoas desaparecidas por dia em 2024

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A orientação é não esperar 24 horas para acionar a polícia (PCMG/Divulgação)

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O desaparecimento de uma menina de 13 anos em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, levantou um alerta sobre o prazo de se buscar ajuda no caso de pessoas desaparecidas. A adolescente foi morta por um pastor que ela conhecia e o caso gerou repercussão nacional.

Mas, afinal, é necessário esperar 24 horas caso se note a ausência de uma pessoa querida? A resposta é não. A Polícia Civil orienta que o registro do desaparecimento deve ser feito imediatamente após identificar que houve a quebra da rotina da pessoa.

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Apesar dessa instrução, Minas Gerais tem um alto número de desaparecidos registrados por ano. Em 2024, 7.022 pessoas ficaram desaparecidas no estado. Dados da Polícia Civil revelam que, por dia, foram notificados 19 desaparecimentos em Minas.

Belo Horizonte lidera a lista de cidades com maior número de casos: foram 1.344 em todo o ano, seguido por Contagem (1.096), Uberlândia (515), Vespasiano (479) e Ipatinga (450).

De todas as pessoas desaparecidas em Minas Gerais em 2024, 5.350 foram localizadas. Dessas, 1.263 foram em Belo Horizonte.

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A grande maioria dos desaparecidos, conforme o perfil traçado pela Polícia Civil desde 2019, são rapazes (64,25%) entre 12 e 17 anos.

As principais causas apontadas são conflitos familiares, uso de drogas, sofrimento mental e alcoolismo.

Não espere 24 horas

A Polícia Civil orienta que o registro do desaparecimento deve ser feito imediatamente após identificar que houve a quebra da rotina da pessoa desaparecida. Não é necessário esperar 24 horas ou mais para procurar a polícia.

Para registrar o desaparecimento, procure uma Delegacia de Polícia ou Unidade da Polícia Militar mais próxima da sua residência. É necessário levar uma foto recente e nítida da pessoa desaparecida.

O registro do desaparecimento também pode ser feito virtualmente, por meio da Delegacia Virtual. Apesar da carga emocional envolvida, é fundamental manter a calma para que as informações sejam repassadas de forma clara e detalhada para os policiais.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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