Trabalhadores terceirizados da educação de BH ameaçam greve por tempo indeterminado

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Larissa Reis

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Eles vão fazer uma nova assembleia geral para debater a possibilidade de greve a partir de segunda-feira (Imagens cedidas à 98)

Os trabalhadores em educação terceirizados da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte realizam, nesta quinta-feira (20/02), mais um dia de paralisação e sinalizam a possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (24/2). Eles vão fazer uma nova assembleia geral para debater o tema.

A mobilização, segundo a categoria, ocorre devido a falta de uma proposta da Prefeitura de Belo Horizonte e da MGS (Minas Gerais Administração e Serviços S.A.) que atenda às reivindicações do setor.

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A categoria inclui trabalhadores da cantina, faxina, portaria, mecanografia, monitores do Programa Escola Integrada, auxiliares de apoio ao educando (que acompanham as crianças com deficiência) e artífices.

Eles denunciam a precarização das condições de trabalho, os baixos salários, a alta carga horária e o assédio moral por parte dos supervisores e reivindicam recomposição salarial, para que sejam equiparados aos demais trabalhadores da MGS com funções iguais ou similares que atuam fora da educação.

Além disso, a categoria também reivindica a redução da jornada de trabalho de 44h semanais, fim da escala 6X1, transparência em relação aos descontos realizados pela MGS em seus contracheques, dentre outras questões que dizem respeito à organização do trabalho e valorização desses trabalhadores.

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Em nota enviada à 98, a MGS informou que “reafirma seu compromisso com a valorização de sua equipe”. “A empresa tem mantido diálogo com os representantes dos trabalhadores e está sempre aberta a negociações que sejam viáveis e sustentáveis para ambas as partes”, disse a empresa, que afirmou, ainda, ter apresentado uma proposta de reajuste de 7% no salário e no vale alimentação/refeição para todos os empregados vinculados à categoria.

“Seguimos em tratativas para buscar soluções que equilibrem as necessidades dos colaboradores e as possibilidades da empresa, garantindo a continuidade dos serviços prestados à sociedade com qualidade e responsabilidade”, disse a MGS. A reportagem também procurou a Prefeitura de Belo Horizonte para obter um posicionamento sobre a sinalização de greve da categoria e aguarda o retorno.

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Larissa Reis

Graduada em jornalismo pela UFMG e repórter da Rede 98 desde 2024. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2022 (2º lugar) e em 2024 (1º lugar).

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