O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende reduzir o número de embaixadas e consulados do país norte-americano ao redor do mundo. Com isso, o futuro do escritório dos EUA de Belo Horizonte, localizado no prédio da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), na avenida do Contorno, está ameaçado.
Segundo o jornal norte-americano “POLITICO”, além do escritório de Belo Horizonte, Trump também pretende fechar os consulados de Rennes, Lyon, Estrasburgo e Bordeaux, na França, de Dusseldorf, Leipzig e Hamburgo, na Alemanha, de Florença, na Itália, e de Ponta Delgada, em Portugal.
O bilionário Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge) dos Estados Unidos, vai conduzir o planejamento.
Consulado em BH chegou a ser planejado, mas nunca saiu do papel
A capital mineira nunca chegou a ter um consulado operante dos Estados Unidos. Em 2019, o país norte-americano desistiu de construir essa estrutura na capital mineira após “análise da demanda de vistos e da capacidade dos serviços consulares já oferecidos em todo o Brasil”.
O escritório da embaixada dos Estados Unidos em Belo Horizonte foi estabelecido para construir uma melhor relação entre os Estados Unidos e Minas Gerais e para “expandir os fortes laços de amizade entre as duas nações”.
Entre 2012 e 2020, a cidade contou com um Centro de Atendimento aos Solicitantes de Visto (Casv), que recebia informações como biometria e dados do passaporte para quem pretendia viajar aos EUA.
Além disso, a obra de um consulado chegou a ser cogitada, em 2011. A construção estava prevista para ser entregue em 2016 e ficaria no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul da capital. Porém, em 2019, a obra também foi suspensa.
A cônsul dos Estados Unidos em Belo Horizonte é Katherine Earhart Ordoñez, que ingressou no Serviço de Relações Exteriores dos EUA em 2010 e já serviu em Honduras, Paquistão, Argentina e, mais recentemente, no Bureau de Assuntos da Ásia do Sul Central em Washington.