A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nessa quinta-feira (4/9), a apreensão de um lote falsificado de Mounjaro e de um outro lote falso de Opdivo, medicamento usado no tratamento de alguns tipos de câncer.
A medida publicada no Diário Oficial da União proíbe a comercialização, a distribuição e o uso do lote 082024 do medicamento vendido como Mounjaro. Além disso, o lote, que foi produzido por empresa desconhecida, deve ser apreendido.
A ação fiscal foi tomada após a Eli Lilly do Brasil Ltda., empresa que possui o registro do medicamento, comunicar que não produziu o lote citado.
Opdivo
Um lote do medicamento vendido com o nome Opdivo, de empresa desconhecida, também foi afetado com a ação fiscal e deve ser apreendido. A medida atinge apenas o lote ACS1603 e proíbe a sua comercialização, a sua distribuição e o seu uso.
A ação também foi motivada pelo fato de a empresa que possui o registro do medicamento, a Bristrol-Myers Squibb, afirmar que desconhece o lote como original.
Por se tratarem de produtos falsificados, não há nenhuma garantia sobre o seu conteúdo, origem ou qualidade. Por isso, esses lotes não devem ser usados em nenhuma hipótese.
“Os profissionais de saúde ou pacientes que identificarem os lotes falsos podem comunicar o fato à Agência, pelos Canais de Atendimento, ou à Vigilância Sanitária (Visa) local, por meio dos canais disponíveis para consulta no portal da Anvisa”, informou a agência, em nota.