O céu exibe na noite desta quinta-feira (4/12) a última superlua de 2025. O fenômeno ocorre quando a fase cheia coincide com o perigeu, ponto de aproximação máxima do satélite com a Terra. A lua parecerá até 10% maior e mais brilhante que o habitual.
A redução da distância chega a 27,3 mil quilômetros em relação à média. O ápice do evento está previsto para as 20h13 (horário de Brasília).
Especialistas indicam que o melhor momento para observação é logo após o pôr do sol, olhando para o leste. Os horários de nascer da lua variam conforme a localidade. Em São Paulo, o satélite surge por volta das 18h43. No Rio de Janeiro, a previsão é 18h27. A visibilidade depende das condições climáticas e da ausência de nuvens.
Efeitos visuais
Quem observar o astro próximo à linha do horizonte poderá notar o efeito conhecido como “ilusão lunar”. O cérebro humano tende a perceber objetos nessa posição como maiores do que realmente são, embora o tamanho físico permaneça inalterado.
A lua também pode apresentar uma coloração amarelada ao surgir. Isso ocorre porque a luz refletida percorre uma distância maior na atmosfera terrestre, o que dispersa as ondas de cor azul e preserva os tons avermelhados. A cor volta ao padrão prateado à medida que o satélite ganha altura no céu.
Calendário e nomes
A lua cheia de dezembro recebe o nome popular de “Lua Fria”. A designação tem origem em tradições indígenas e coloniais do Hemisfério Norte, em referência à chegada das baixas temperaturas naquela região.
O calendário astronômico prevê três superluas para 2026. A primeira ocorre no dia 3 de janeiro. O fenômeno retorna apenas no fim do ano seguinte, com ocorrências em 24 de novembro e 24 de dezembro.
