Quem disse que falar sobre cultura organizacional, engajamento e feedback precisa ser um assunto pesado? No Leader Shift, líderes e gestores conheceram o “Isso não é (só) trabalho”, um jogo que promete transformar a forma como empresas se conectam com suas equipes — da entrevista ao feedback, passando pelo cafezinho. A 98 News cobre os dois dias de Leader Shift e conheceu de perto o jogo.
A proposta é simples e, ao mesmo tempo, poderosa: boas conversas geram grandes resultados. Criado por meio de parceria entre a Sólides e o projeto mineiro Isso Não É Um Jogo, a ferramenta foi desenhada para desbloquear diálogos importantes no ambiente corporativo, sem perder a leveza. Afinal, como lembram os criadores, “você não desliga o coração ao bater o ponto”.
Um jogo, quatro experiências
O kit vem com 300 cartas e funciona como um “4 em 1”, cada fase com um propósito específico:
Fit cultural – ajuda a entender se empresa e colaborador estão na mesma página. Ideal para contratações, promoções e avaliações.
Power skills – o equilíbrio entre hard e soft skills, desafiando os participantes a mostrarem como unem técnica e comportamento no dia a dia.
É hora do cafezinho – dinâmicas leves para integrar o time, criar laços e, claro, rir um pouco no processo.
Feedback – talvez a parte mais temida do ambiente de trabalho, mas aqui ganha uma roupagem mais leve, ajudando líderes e equipes a trocarem percepções de forma construtiva
Mais que jogo, uma estratégia
Segundo Rafael Kahane, CMO da Sólides, a ideia é clara: transformar boas conversas em resultados concretos. E não é exagero. O jogo não apenas aproxima equipes, mas também fortalece engajamento, melhora o clima organizacional e ajuda a reter talentos.
Na prática, ele pode ser usado em entrevistas, dinâmicas, treinamentos, feedbacks individuais ou até naquele momento de descontração do time. A regra é uma só: não existe limite para jogar.
Todo mundo sabe que conexões frágeis constroem resultados frágeis. Se a equipe não fala sobre problemas, mais cedo ou mais tarde vai falar sobre demissões. O jogo nasceu justamente para evitar que conversas difíceis sejam empurradas com a barriga.
No fim das contas, o “Isso não é (só) trabalho” mostra que a vida dentro das empresas pode — e deve — ser mais humana, leve e conectada. Afinal, grandes resultados sempre começam com boas conversas.