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Apesar da sequência de quedas, o alívio no bolso do consumidor ainda é limitado (Valter Campanato/Agência Brasil)

Apesar da sequência de quedas, o alívio no bolso do consumidor ainda é limitado (Valter Campanato/Agência Brasil)

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O preço da cesta básica em Belo Horizonte caiu 0,8% em julho, segundo levantamento da Fundação IPADE/UFMG divulgado nesta semana. É a quarta redução consecutiva registrada na capital mineira, mas o custo ainda pesa no orçamento familiar: o valor médio permanece próximo de R$ 750, o que representa quase 50% do salário mínimo atual.

O gerente de pesquisa da Fundação IPADE, Eduardo Antunes, explica que a queda foi puxada principalmente por três produtos. “A cesta teve essa redução puxada para baixo pelo feijão de dentro, que caiu 2,22%. A batata inglesa recuou 13,64% e a manteiga teve queda de 4,37%”, detalhou.

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Por outro lado, alguns itens ficaram mais caros em julho. “A banana caturra teve alta de 11%, o tomate subiu quase 4% e o leite, 4,67%”, completou.

Redução não alivia o bolso

Apesar da sequência de quedas, Eduardo destaca que o alívio no bolso do consumidor ainda é limitado.

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“Mesmo com essa redução, o valor da cesta básica é bem elevado. Em agosto do ano passado, ela custava R$ 686, mais de R$ 80 abaixo do que vemos agora”, afirmou.

Ele lembra que cada família tem sua própria composição de consumo, o que influencia na percepção da queda de preços.

“Cada consumidor tem sua própria cesta básica. Dependendo dos itens que ele compra, pode nem perceber a redução. Mesmo com essas quedas, o impacto ainda é pequeno para quem compromete boa parte da renda com alimentação”, disse.

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Impacto do tarifaço ainda não chegou

Questionado sobre possíveis efeitos do tarifário dos Estados Unidos, que afeta produtos exportados como café e suco de laranja, Eduardo informou que o impacto ainda não chegou ao consumidor.

“Nos nossos levantamentos ainda não foi percebido esse tipo de movimentação. O café, por exemplo, teve alta de quase 80% no último ano, mas está em queda agora por uma movimentação natural do mercado”, explicou.

Segundo ele, se houver dificuldade para escoar a produção, os preços internos podem sofrer oscilações. “Em algum momento, isso pode afetar o consumidor, mas ainda não foi absorvido pelo custo da cesta básica”, concluiu.

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Roberth R Costa

Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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