Cinco anos de Covid-19: o que aprendemos? Infectologista Carlos Starling avalia os avanços

Siga no

Chefe do Comitê de combate à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte concedeu entrevista exclusiva à Rede 98 (Foto: Reprodução)

Compartilhar matéria

Há cinco anos atrás, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretava a Covid-19 como uma pandemia pela primeira vez. Desde então, o mundo enfrentou tempos de quarentena, dúvidas e diversos desafios para combater e prevenir uma doença que matou cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo.

Em entrevista à Rede 98, o médico infectologista Carlos Starling, que foi chefe do Comitê de combate à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, avaliou a situação atual em comparação com o início da pandemia.

“Nesses últimos cinco anos nós saímos de uma situação extremamente desconfortável em relação à pandemia de Covid-19. Nós partimos de um momento, começando lá em 2020, diante de uma situação em que nós não conhecemos exatamente como o vírus se comportava. Nós não tínhamos vacina, nós não tínhamos tratamento, nós não tínhamos sequer diagnóstico adequado das infecções”, disse Starling.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais: Primeiro caso de Covid-19 em Minas Gerais completa 5 anos

“Hoje, a situação mudou completamente. Nós temos métodos diagnósticos efetivos e rápidos, temos métodos de prevenção extremamente efetivos, conhecemos o impacto de cada um desses métodos”, destacou.

“Nós temos vacina, que é um dos métodos de prevenção mais eficazes. Nós temos tratamento para forma aguda, temos tratamento para as formas mais graves bem definidas por protocolos e temos ainda também muitos desafios”, completou Starling.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mesmo com diversos avanços com relação ao tratamento e à prevenção da Covid-19, Carlos Starling avalia que os principais pontos de atenção atualmente ainda envolvem vacinação e entender os impactos da doença.

“Um desses desafios é fazer com que as pessoas entendam a importância de manterem o processo de vacinação, se vacinarem regularmente. Saberem que, na fase aguda da doença, hoje, nós temos tratamento eficaz, e que ter Covid não é nada bom”, disse.

“Aumentam os riscos de infarto miocárdio, acidente vascular cerebral e de uma série de outras doenças graves. Portanto, a prevenção é a melhor estratégia. Nós saímos de uma situação crítica para uma situação mais confortável, mas o vírus continua circulando e oferecendo riscos para a população”, concluiu.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Notícias

98 News vence Prêmio Mercantil de Jornalismo

MDB lança Gabriel Azevedo como pré-candidato ao Governo de Minas nesta terça-feira

Polícia divulga perfis dos mortos na megaoperação do Rio; 17 não tinham histórico criminal

Governo de Minas vai decretar luto oficial de três dias pela morte de Lô Borges

Atenção redobrada! BH e outras 503 cidades de Minas têm alerta para chuvas intensas

Lula lamenta morte de Lô Borges: ‘conheci melhor através da Janjinha’

Últimas notícias

Segunda superlua do ano poderá ser vista no Brasil por 3 dias

Campeão brasileiro pelo Cruzeiro anuncia aposentadoria após luta contra o câncer

Acidente envolvendo carro e caminhão interdita pista entre Santa Luzia e Sabará

No baralho da política mineira, as cartas se embaralham de novo

CPI do INSS manda prender presidente de confederação da pesca por falso testemunho

Kalil no PDT: autonomia para 2026, críticas ao governo Zema e defesa de gestão pragmática

Príncipe William visita Pão de Açúcar e recebe chave da cidade do Rio

Brasileiros perdem disputa na seleção do ano da FifPro

CBF define Davi Lacerda como árbitro de Atlético x Bahia pela 32ª rodada do Brasileirão