Governadores de direita anunciam ‘Consórcio da Paz’ após megaoperação no Rio

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Operação integrou vários órgãos de segurança pública do Rio (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Governadores de direita anunciaram, em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira, 30, a criação do “Consórcio da Paz”, que consistirá na troca de experiências, ações e equipamentos para o combate ao crime organizado. O anúncio ocorreu após reunião com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), em meio à crise na segurança pública no Estado, após a megaoperação que deixou 121 mortos na terça-feira, 28.

Castro afirmou na coletiva que sugeriu que a sede do consórcio seja o Rio de Janeiro e disse que outros Estados serão convidados a participar.

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“Faremos um consórcio entre os Estados, no modelo de outros consórcios que existem, para que nós possamos dividir as experiências, soluções e ações do combate ao crime organizado e da libertação do nosso povo, para que possamos compartilhar ajuda, discutir estratégias. Eu propus que a sede desse consórcio seja no Rio de Janeiro”, afirmou o governador do Rio de Janeiro.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC), sugeriu também que o consórcio possa permitir a compra de equipamentos de segurança pública de forma consorciada, como forma de diminuir os preços das compras. Segundo Mello, será feito um regulamento sobre a união dos governadores e o grupo trocará contingentes, inteligência e apoio financeiro.

“Um consórcio que faça compra de equipamentos de forma consorciada, que nós jogamos os preços para baixo. Equipamentos de toda a espécie, para que a gente possa enfrentar, definitivamente, essa onda de violência no Brasil”, disse o governador catarinense.

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), disse que a tese do grupo é integrar todas as forças com base na inteligência e ações operacionais, que atenderiam os Estados de forma emergencial e imediata. Ele defendeu que o centro do consórcio permaneça no Rio, como sugeriu Castro.

Castro recebeu apoio público de governadores após seu governo ter conduzido a operação policial mais letal da história do País, na última terça-feira, 28. O último balanço do governo fluminense confirmou 121 mortos na Operação Contenção, contra integrantes do Comando Vermelho nos complexos de favelas do Alemão e da Penha. A Defensoria Pública contabiliza 132 vítimas.

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