Com o aumento das promoções em datas como o “11/11, 12/12” e a Black Friday (28/11), também cresce o número de fraudes e golpes online. São momentos de grandes ações de marketing, em que todos querem aproveitar descontos, mas que também viram o período preferido dos golpistas. De acordo com a Febraban, só em 2024 os crimes financeiros causaram prejuízos de mais de 10 bilhões de reais no Brasil, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.
Para evitar cair em armadilhas virtuais, o consumidor precisa redobrar a atenção e adotar medidas simples, mas eficazes.
O especialista em segurança digital Rafael Garcia, Partner Success Advisor da FICO, reforça que o principal cuidado é desconfiar de ofertas boas demais para ser verdade. “Se parecer milagre, pode ter certeza que há um alto índice de ser golpe”, alerta.
5 dicas para não cair em golpes digitais na Black Friday:
- Verifique o endereço do site (URL): antes de inserir dados pessoais ou bancários, veja se o endereço começa com “https://” e se o domínio é o oficial da loja. Promoções enviadas por e-mail, SMS ou WhatsApp podem redirecionar para páginas falsas.
- Não compartilhe selfies: hoje, a biometria facial é usada como senha em diversas plataformas, e pode ser explorada por criminosos.
- Compre em canais oficiais: dê preferência aos aplicativos ou sites verificados das lojas. Plataformas oficiais costumam ter sistemas de segurança mais robustos e oferecem suporte em caso de problemas com o pedido.
- Use cartão virtual e autenticação em dois fatores: a tecnologia é uma aliada importante na proteção das compras. O cartão virtual gera um número temporário, reduzindo o risco de clonagem, enquanto a autenticação em dois fatores adiciona uma camada extra de segurança
- Evite redes públicas de Wi-Fi: conexões abertas, como as de shoppings, aeroportos e cafeterias, podem expor dados sensíveis e facilitar o acesso de criminosos às suas informações. Prefira usar a rede móvel ou uma conexão privada e segura ao realizar compras ou acessar aplicativos bancários.
