Desemprego recua e tem a menor taxa desde 2012, aponta IBGE

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Marcelo Camargo / Agência Brasil

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A população desempregada no Brasil caiu em 6,4%, entre julho e setembro, segundo levantamento do IBGE divulgado nesta quinta-feira (31/10). Os dados refletem o número de pessoas que não estavam trabalhando e procuravam por uma ocupação. Em relação ao mesmo trimestre de 2023, a queda é 1,3 ponto percentual, quando a taxa era de 7,7%. Essa é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

De acordo com a PNAD Contínua IBGE, principal pesquisa que analisa a força de trabalho do país, os números representam um total de 7,0 milhões de pessoas desempregadas. A amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios visitados a cada trimestre.

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O número de trabalhadores do país registrou novo recorde ao subir para 103,0 milhões. O crescimento da população ocupada avançou 1,2% no trimestre, ou mais 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, aumentou 3,2%, o percentual é equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.

Na visão da coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a trajetória de queda da desocupação resulta da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas.

Rendimento

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No trimestre terminado em agosto, o rendimento médio real das pessoas ocupadas ficou em R$ 3.227. O valor, conforme o IBGE, não mostrou “variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior”. Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023, apresentou alta de 3,7%.

Indústria e Comércio

A pesquisa mostrou que o aumento da ocupação no trimestre foi puxado pelo desempenho da Indústria (3,2%) e do Comércio (1,5%). Na comparação trimestral, esses dois grupamentos de atividade absorveram 709 mil trabalhadores, sendo 416 mil da Indústria e 291 mil do Comércio. Outro recorde foi na população ocupada no Comércio que atingiu 19,6 milhões de pessoas.

Segundo a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a indústria registrou aumento do emprego com carteira assinada. Já no comércio, embora a carteira assinada também tenha sido incrementada, o crescimento predominante foi por meio do emprego sem carteira”, informou.

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Setores privado e público

O número de empregados do setor privado também registrou novo recorde da série, com 53,3 milhões de tabalhadores.

Outro dado que superou os desempenhos anteriores foi no número de empregados com carteira de trabalho assinada que chegou a 39,0 milhões e sem carteira de trabalho alcançou 14,3 milhões.

Setor público

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Com o total de 12,8 milhões, os empregados do setor público bateram recorde, contingente que se mantém estável no trimestre e com crescimento de 4,6%, ou mais 568 mil pessoas, no ano. A alta continua sendo puxada pelo grupo dos servidores sem carteira assinada, que cresceu 4,2% no trimestre e 9,1% no ano. O grupo dos militares e servidores estatutários ficou estável nas duas comparações.

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