Os estoques de sangue da Fundação Hemominas atravessam um momento de alerta em Minas Gerais. Nesta quinta-feira (18/9), os tipos O positivo, O negativo e A positivo estão em situação crítica. Já os tipos A negativo, B positivo, B negativo e AB negativo encontram-se em estado de alerta.
De acordo com Thiago Sindeaux, analista da Assessoria de Captação e Cadastro da Hemominas, a longa estiagem no estado tem impactado diretamente a coleta sanguínea. “Minas tem enfrentado um longo período de clima seco, o que tem impactado os estoques da Hemominas, tanto nos grupos Rh negativos como nos grupos Rh positivos”, explicou.
Segundo ele, o calor e a baixa hidratação têm levado muitos doadores a adiarem a contribuição.
“Muitos acabam não comparecendo às unidades da Hemominas em virtude do forte calor ou não se hidratam adequadamente, o que impede a realização da doação. Por isso, é muito importante poder contar com todas as pessoas que estão nos acompanhando para realizar sua doação e nos ajudar a manter os estoques em níveis ideais para atender às demandas transfusionais”, reforçou.
Como doar sangue?
A doação pode ser agendada de forma on-line no site da Hemominas ou pelo aplicativo MG app Cidadão. Com o agendamento, o cidadão ajuda a distribuir as doações ao longo do horário de atendimento da unidade e pode diminuir o tempo de espera para efetuar atendimento e doação.
As condições e restrições estão disponibilizadas no site da Hemominas. Entre os critérios básicos, destacam-se:
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter entre 16 e 69 anos de idade. Jovens de 16 e 17 anos podem doar, acompanhados pelo responsável legal ou portando autorização. A partir de 61 anos, o candidato à doação precisa comprovar a realização de, pelo menos, uma doação anterior;
- Pesar mais de 50 kg;
- Estar bem descansado no momento da doação;
- Estar alimentado – após almoço, jantar ou refeições mais gordurosas, deve-se aguardar três horas para efetuar a doação;
- Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação;
- Não ter sido exposto a situação de risco para doenças transmissíveis pelo sangue;
- Não ter tido hepatite após os 11 anos;
- Apresentar documento de identificação oficial e original, com foto, filiação e assinatura
“É fundamental contar com doações frequentes ao longo do ano, de forma que possamos manter sempre os estoques adequados para atender os pacientes”, concluiu Sindeaux.