Consórcio de prefeituras da Grande BH vence licitação para gerir Hospital Amélia Lins

Siga no

Hospital de BH gerido pelo estado teve a ala cirúrgica fechada há quatro meses (Créditos: Fhemig/Divulgação)

Compartilhar matéria

Conforme previsto pelo governo do estado, a empresa responsável pela gestão do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi definida nesta quarta-feira (2/4). O Consórcio Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep), formado por 10 municípios da Grande BH, foi o vencedor da licitação, aberta no início de março, que teve nove propostas apresentadas no edital de terceirização.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explicou que, depois da homologação, o consórcio vencedor tem um prazo de 90 dias para implementar as mudanças. Apesar disso, Baccheretti acredita que as alterações vão ser executadas em algumas semanas.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Nós temos ainda cinco dias de recursos dentro do processo para que a gente homologue o vencedor. E assim que homologar, temos até 90 dias, mas a expectativa nossa é que isso aconteça em poucas semanas. O consórcio Icismep tem a expertise em cirurgias ortopédicas, tem os anestesistas contratados e eles também já têm os insumos”, completou.

A unidade, que é gerida pela Fhemig, teve a ala cirúrgica fechada em dezembro do ano passado devido a necessidade de manutenção de equipamentos danificados e reforma no bloco, e os profissionais e recursos foram destinados para o Hospital João XVIII.

Na última segunda-feira (31/3), o Ministério Público pediu a manutenção do funcionamento do hospital, incluindo o bloco cirúrgico. A ação determinava que o estado reativasse, no prazo máximo de 15 dias, todos os serviços fechados do hospital.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Críticas na ALMG

A proposta de terceirização do Hospital Maria Amélia Lins tem sido alvo de críticas também por parte de deputados na Assembleia Legislativa do estado, que debateram o tema em audiência pública, nessa terça-feira (1º/4), por meio da Comissão de Administração Pública.

Além de críticas à cessão do HMAL para a iniciativa privada, segundo os parlamentares, os serviços ortopédicos de BH ficaram “caóticos” com a suspensão das cirurgias realizadas no hospital.

Compartilhar matéria

Siga no

Marcelle Fernandes

Jornalista com foco em produção multimídia e passagem pela comunicação de empresas públicas, privadas e agências de comunicação. Atuou também com produção para jornais, revistas, sites, blogs e com marketing digital e gestão de conteúdo.

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Notícias

BRF é condenada a indenizar funcionária que perdeu bebês gêmeas ao dar à luz em frigorífico

Demanda da China por gelatina coloca jumentos em risco de extinção

Quina de São João: prêmio estimado aumenta para R$ 250 milhões

Caminhão com mercadorias pega fogo na BR-381, em São Joaquim de Bicas

Senado analisa projeto que proíbe e pune ligações indesejadas de telemarketing

Entenda novas regras sobre traslado de brasileiros mortos no exterior

Últimas notícias

Com gol de Paulinho, Palmeiras vence o Botafogo e avança na Copa do Mundo de Clubes

Morre Anísio Mello Júnior, voz das aberturas de ‘Dragon Ball’ no Brasil

Família desmente boato de morte de Dirceu Lopes

Obras de Raul Seixas uniram estilos em seus 26 anos de carreira

Dia do Orgulho: clubes mineiros apoiam luta contra homofobia no futebol

‘Cidade de Deus’ aparece na lista dos 100 melhores filmes do século 21 do New York Times; veja o ranking

Mirante e trilha em Niterói vão se chamar Juliana Marins 

Tribunal condena supermercado em Minas Gerais por transfobia contra trabalhadora

Nova pesquisa aponta diferença entre torcidas de Cruzeiro e Atlético