Mauro Cid e Braga Netto ficam cara a cara no STF nesta terça-feira

Siga no

Cid volta a ser ouvido no STF nesta terça-feira. (Créditos: Ton Molina/STF)

Compartilhar matéria

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, serão colocados frente a frente no STF, nesta terça-feira (24/6), durante acareação entre réus e testemunhas da ação penal sobre suposto golpe de estado.

A acareação cumpre pedido da defesa Braga Netto, que acusa Cid de mentir em seus depoimentos. Na delação, o tenente-coronel relatou que o general lhe teria entregue R$ 100 mil numa sacola de vinho. O dinheiro seria para financiar a operação do golpe.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em outro momento, Cid disse que um plano para monitorar e assassinar autoridades foi discutido na casa de Braga Netto. O general nega ambas as acusações.

Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação de Cid.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Depoimentos da acareação

A acareação serve para que cada um sustente sua versão dos fatos perante o juiz responsável, respondendo a perguntas iguais ou parecidas sobre aparentes contradições entre os depoimentos. A meta é fornecer mais elementos para que o julgador possa tomar uma decisão final.

O procedimento, em regra, é fechado, e contará com a presença apenas do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe, dos réus, dos respectivos advogados e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Também devem ser acareados nesta terça o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, também réu na ação penal, e o ex-comandante do Exército Freire Gomes, que figura no processo como testemunha.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Nesse caso, o procedimento foi pedido pela defesa de Torres, que disse haver pontos “nevrálgicos” do depoimento de Gomes que precisam ser esclarecidos.

As acareações fazem parte das medidas adicionais que podem ser pedidas por acusação e defesa durante a tramitação de uma ação penal. Ainda é possível que outras, como perícias e novos depoimentos, por exemplo – sejam pedidas.

Somente após encerrada essa fase de instrução do processo é que os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo, além de Moraes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Flavio Dino e Cármen Lúcia, deverão julgar se condenam ou absolvem os réus na primeira ação penal do golpe.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Notícias

Mega-Sena não tem acertador; prêmio vai a R$ 25 milhões

Trump endereça carta a Bolsonaro e diz que ‘tratamento horrível’ deve acabar: ‘observando de perto’

Arnaldo Antunes fala sobre ‘Novo Mundo’ antes de subir ao palco em BH; leia entrevista

‘São verdadeiros traidores da pátria’, dispara presidente Lula durante pronunciamento

‘Deputado estrangeiro’ e ‘cosplay de indígena’; Kim e Célia batem boca no plenário da Câmara

Abrasel defende volta do horário de verão para evitar apagões e impulsionar economia

Últimas notícias

Atlético denuncia ato racista de torcedor do Bucaramanga durante partida pela Sul-Americana

Hulk marca de pênalti e Atlético vence o Atlético Bucaramanga

Cruzeiro vence o Fluminense e é líder do Campeonato Brasileiro

Concorra a ingressos: show do The Calling em BH no dia 15 de outubro

Trump é diagnosticado com doença que afeta fluxo sanguíneo

Concorra a um par de ingressos: Cruzeiro x Juventude, no Mineirão, no próximo domingo

STF decide: PIS e Cofins entram no cálculo da contribuição sobre a receita bruta

Educação digital de graça na UFMG; praz para inscrição termina nesta sexta-feira (18/7)

Pão de queijo e mais um tanto! 7 produtos mineiros que são sucesso no Brasil e o mundo em 2025