Micro e pequenos empreendedores de Minas Gerais ganham visibilidade internacional na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em Belém (PA).
Por meio de uma iniciativa do Sebrae Minas, produtos que destacam a sociobiodiversidade e a cultura mineira estão em exposição na loja colaborativa chamada de “Brasil BioMarket, localizada dentro da Green Zone, que é aberto ao público em geral.
Entre os representantes de Minas Gerais estão a castanha de baru da Copabase, o café do Cerrado Mineiro, primeira Denominação de Origem (DO) do Brasil, os bordados e caixas de buriti da marca coletiva Urucuia Grande Sertão Veredas, a tradicional cerâmica do Vale do Jequitinhonha e os produtos em fibra de bananeira da cooperativa Gente de Fibra.
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, a participação mineira reforça o papel dos pequenos negócios na agenda global de sustentabilidade.
“Esses empreendedores mostram que é possível gerar desenvolvimento econômico com respeito ao território e ao meio ambiente. Minas Gerais chega à COP30 mostrando que sustentabilidade e identidade caminham juntas, e que a inovação também pode nascer da tradição”, afirma.
As ações reforçam o compromisso da instituição em impulsionar negócios que unem valor econômico, social e ambiental, e que agora ganham destaque no palco internacional da COP30.
Entre os projetos apoiados estão a Rota do Café do Cerrado, que alia turismo e rastreabilidade, o desenvolvimento da marca coletiva Vale do Jequitinhonha, criada para proteger e valorizar o artesanato local, e a iniciativa Gente de Fibra, que transforma resíduos da bananicultura em peças de design e utilitárias.
