Representantes de associações de proteção veicular de Minas Gerais se reuniram nesta segunda-feira (1/9), em Belo Horizonte, para debater os impactos da Lei Complementar 213/2025, que passou a regulamentar a proteção patrimonial mutualista, com destaque para veículos. O estado concentra hoje 676 entidades em funcionamento — a maior concentração do país.
O encontro teve como foco os ajustes e pontos de atenção da minuta apresentada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que está em consulta pública até o fim do mês.
Segundo o presidente da Federação das Associações de Proteção Veicular de Minas (FEMG), Kleber Vitor, a participação mineira é decisiva.
“Minas Gerais é o berço das associações de proteção veicular. Nós estamos falando de mais de 30% das associações cadastradas na Susep. Então, imagina, o Estado de Minas representa mais de 30%, então nós estamos falando de uma importância e relevância imensa”, afirmou.
O dirigente destacou também o peso social e econômico do setor.
“Nós estamos falando de mais de 2 milhões de empregos, estamos falando de faturamento quase de 12 milhões no Brasil como um todo, que movem uma cadeia econômica muito forte, extremamente forte. Então, é super importante ter isso realmente cada vez mais impulsionado. E eu acho que uma regulamentação, uma resolução gera uma grande possibilidade de impulsionar isso no Brasil como um todo”, disse.
A FEMG informou que vai reunir e sistematizar as sugestões técnicas levantadas durante o encontro para enviar à Susep. A minuta, publicada em 15 de agosto, ficará aberta a contribuições por 45 dias.
“É um processo super importante ser trabalhado constantemente. Obviamente, nesse período pode acontecer nova consulta pública, se as coisas não ficarem de acordo com o próprio processo da lei 213”, completou Kleber.