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Victor Salles em entrevista à Rádio 98 News (Foto: Reprodução)

Victor Salles em entrevista à Rádio 98 News (Foto: Reprodução)

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O licenciamento ambiental em Minas Gerais está passando por uma revolução tecnológica. A Fundação Estadual do Meio Ambiente começou a desenvolver uma solução com inteligência artificial para tornar o processo mais ágil, confiável e eficiente. A tecnologia, que será integrada ao sistema estadual de licenciamento, pode reduzir o tempo médio de análise de 30 para apenas 5 dias úteis.

Em entrevista à Rádio 98 News nesta sexta-feira (4/7), o especialista em Inteligência Artificial e cofundador da Proteus Academy, Victor Salles, explicou o impacto da máquina nos processos e as diferenças em relação ao trabalho humano.

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“O ser humano é muito bom para tratar informações profundas e complexas, mas a máquina é muito boa para lidar com grandes volumes de informação, especialmente quando o cenário é muito parecido. O ideal seria termos soluções que permitam tratar em massa essas questões mais simples e óbvias, para que o ser humano atue apenas naquilo que é exceção. Com isso, trazemos agilidade e possibilitamos que o governo ofereça um serviço melhor ao cidadão, que é o que queremos”, afirmou.

Victor também explicou que o processo de mudança segue a linha de pensamento AI First (“IA primeiro”), em que se refaz todo o procedimento considerando o que hoje é resolvido sem o uso da inteligência artificial e o que poderá ser solucionado futuramente com a adoção dessas ferramentas.

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Apesar de ser um facilitador, o processo “revolucionário” enfrenta alguns entraves operacionais que impedem a adoção integral e imediata da IA no licenciamento. Victor também apontou os desafios do uso das máquinas nesses procedimentos.

“O desafio está em distinguir o que é mais comum do que é incomum. Quando tratamos de processos muito objetivos, é claramente mais fácil automatizá-los. Mas processos subjetivos, mesmo que comuns, também são passíveis de automatização. (…) Somos capazes de analisar processos incomuns com base em análises anteriores de situações semelhantes, o que permite, por exemplo, que um fiscal júnior, ainda em início de carreira, tenha um impacto semelhante ao de alguém mais experiente”, ilustrou.

Clique aqui e assista à entrevista na íntegra.

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*Estagiário sob supervisão do coordenador Wagner Vidal

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