O secretário executivo do consórcio público ICISMEP, Elson Santos Júnior, fez uma alerta sobre uma possível paralisação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em municípios mineiros. Os riscos de uma greve são preocupantes, já que o serviço está com um rombo em 2025 de mais de R$ 56 milhões.
Elson disse ainda que é preciso cobrar dos governos estadual e federal os repasses para que o serviço não seja prejudicado e para que os municípios não sacriquem outras áreas, inclusive a própria saúde.
“Se a união deixar de fazer o repasse ou o estado deixar de fazer o repasse, os prefeitos ficarão numa situação muito difícil. Se o prefeito tiver que tirar do dinheiro de algum lugar para poder manter o SAMU funcionando, ele vai deixar de fazer algum tipo de assistência. Vai faltar medicamento no posto de saúde, vai faltar médico no posto de saúde, enfermeira, vai faltar alguma coisa “, disse.
O SAMU, atualmente, é responsável por atender cerca de 800 municípios. “A gente sabe que os prefeitos não vão deixar que essas políticas parem, porque ele é feito normalmente em consórcios públicos, né? Eles vão acabar dando um jeito da coisa caminhar, mas não vai caminhar com a mesma qualidade, com a mesma condição que hoje tem. Porque os recursos dos municípios são finito”, explicou.
Clique aqui e assista a resposta na íntegra.