O número de empregadores na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no Brasil é de 745. Entre eles, 159 estão em Minas Gerais e representam 21% do nomes mapeados, com funcionários em trabalho análogo à escravidão. A maior parte dos registros está ligada às atividades rurais, incluindo 18 casos em tarefas domésticas. O MTE atualizou os números nesta quinta-feira (10/04).
A lista mais recente inclui um empregador de Belo Horizonte e três da Região Metropolitana da capital, um em Betim e outro em Nova Lima. Outros seis empregadores foram identificados na região Central de Minas, nos municípios de Conselheiro Lafaiete, Mariana e Ouro Preto, em São João Del Rei, no Campo das Vertentes e na Zona da Mata, nas cidades de Nova Era e Rio Casca.
Minas Gerais também liderou a lista em 2024 quando o estado registrou 165 dos 727 casos de trabalho escravo no Brasil, representando 22% do total.
O mapeamento do Ministério do Trabalho é feito por meio de ações de fiscalizações de agentes do governo para o combate ao trabalho análogo à escravidão.