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Minas tem média de seis acidentes por dia com motoristas inabilitados em 2025

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Mãe e filho morreram na Grande BH ao serem atropelados por motorista inabilitado - (Polícia Militar / Divulgação)

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Os acidentes com motoristas inabilitados em Minas Gerais, como o que matou mãe e filho em Santa Luzia, na Grande BH, no último fim de semana, vêm aumentando. Somente no primeiro trimestre deste ano foram 530 ocorrências registradas nas cidades mineiras, uma média de seis por dia. Os números representam um aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024.

Os dados foram compilados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) à pedido da Rádio 98. De janeiro a março, aconteceram, ao menos, 418 acidentes com vítimas. A alta é de 3,7% em comparação com o ano passado.

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Nesses acidentes, 629 vítimas foram envolvidas. Sendo que 532 sofreram ferimentos leves ou graves, uma aumento de 4,1% em relação a 2024, e outras 10 morreram. Os óbitos tiveram queda de 47,4%.

As fiscalizações das forças de segurança de Minas Gerais conseguiram flagrar 2.041 pessoas na condução de veículos, uma alta de 1%.

Riscos no trânsito

A especialista em educação e segurança no trânsito, Roberta Torres, fala dos perigos causados por um condutor inabilitado. “Conduzir um veículo sem a carteira de motorista é uma infração gravíssima tanto para o condutor, quanto para aquele que entrega a direção para pessoa não habilitada. Só que o maior risco não é esse. O grande problema é que não é só a falta do documento, mas a falta de preparo completo. Uma pessoa, ela pode até saber dirigir, saber pilotar, mas isso não significa que ela saiba conduzir com segurança, compreendendo as regras, entendendo toda a complexidade de um trânsito e como fazer para contribuir para que esse trânsito seja mais seguro”, disse.

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A especialista ressalta que várias ações devem ser tomadas pelo poder público para impedir este tipo de infração. “A gente precisa de uma série de medidas. Uma só não vai dar conta da totalidade do problema. Mas, a fiscalização inteligente, o cruzamento de dados, as campanhas educativas e as parcerias entre os órgãos locais, todas tem um potencial de inibir. Mas nesse caso específico, a fiscalização tem um papel fundamental”, comentou.

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João Henrique do Vale

Jornalista formado em Comunicação Social pela UNA e pós-graduado em Comunicação em Saúde pela ESP-MG. Trabalhou por 10 anos no Jornal Estado de Minas. Com passagens, também, pela TV Horizonte e Rádio Inconfidência.

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