A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai instaurar uma sindicância interna para apurar as circunstâncias das mortes da chimpanzé Kelly e da leoa Pretória, ocorridas nesta semana no Jardim Zoológico da capital. Ambas não resistiram a procedimentos de anestesia.
Em nota, o Executivo municipal informou que a Fundação Ezequiel Dias (Funed) foi acionada para o recolhimento e análise do lote de anestésicos utilizados nas intervenções. Tanto Kelly quanto Pretória foram submetidas a procedimentos que exigiram o uso desses medicamentos.
De acordo com a PBH, a portaria de sindicância será publicada nesta sexta-feira (14/11). O ato administrativo visa a criação de uma comissão responsável por investigar todas as etapas dos casos, desde a preparação até a aplicação dos anestésicos.
Entenda
Na última terça (11/11), a leoa Pretória sofreu uma parada cardiorrespiratória durante um procedimento de tratamento de canal no zoológico. Segundo a administração municipal, a fêmea do leão-africano apresentava uma fratura coronal nos dentes caninos inferiores, com possível necrose da polpa dentária.
Um dias depois, na quarta (12/11), morreu também a chimpanzé Kelly, em decorrência de problema no útero. De acordo com a PBH, ambas vieram de outros zoológicos recentemente, já doentes.
O Executivo municipal reforçou que as equipes seguem mobilizadas e com atenção redobrada aos cuidados e à segurança dos demais animais, reafirmando o comprometimento com a vida, o respeito e a proteção das espécies mantidas sob sua responsabilidade.
