Após se tornar réu no STF por tentativa de golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante coletiva com a imprensa nesta quarta-feira (26/3), que é alvo de acusações “graves e infundadas”. O ex-presidente voltou a atacar as urnas eletrônicas.
“Eu espero, hoje, colocar um ponto final nisso aí. Parece que tem algo pessoal contra mim e as acusações são muito graves e são infundadas”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro voltou a disparar acusações, sem provas, de fraudes no sistema eleitoral brasileiro. “Eu não sou obrigado a acreditar e confiar em um programador”, afirmou.

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O ex-presidente afirmou que colaborou com a transição do governo após o fim das eleições, e declarou que não era obrigado a passar a faixa presidencial para o presidente Lula.
“Graças a Deus eu saí daqui no dia 30 de dezembro, porque eu não queria passar a faixa para um cara com um passado como o Lula tem. Não há crime nenhum em não passar faixa. Não está escrito que é proibido não passar a faixa”, afirmou.
O ex-presidente também rebateu a denúncia da PGR que o acusou de ter convocado comandantes das Forças Armadas para consultá-los para uma eventual ruptura democrática, por um decreto de estado de sítio. Segundo ele, um golpe jamais seria concretizado a partir de um mecanismo constitucional.
“Nem atos preparatórios houve para isso, se é que para você trabalhar com dispositivo constitucional é sinal de golpe. Golpe não tem lei, não tem norma. Golpe tem conspiração com a imprensa, o parlamento, setores do poder Judiciário, setores da economia, fora do Brasil. Forças Armadas em primeiro lugar, sociedade, empresários, agricultores. Aí, você começa a gestar um hipotético golpe, nada disso houve”, disse Bolsonaro.
*Com informações da Agência Estado