PUBLICIDADE
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Haddad: Brasil está melhor posicionado diante do tarifaço de Trump

Siga no

No entanto, ministro diz que movimento deve provocar desarranjo global (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Compartilhar matéria

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (8), em São Paulo, que o Brasil está melhor posicionado que os demais países da América Latina para enfrentar as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. 

“O Brasil tem reservas cambiais, tem um saldo comercial bastante robusto, está colhendo uma super safra. E está com uma taxa de juros alta e crescendo”, defendeu o ministro

Para Haddad, os graus de liberdade que as autoridades econômicas têm no Brasil não são comuns. “Não é este o caso de nenhum outro país latino-americano, por exemplo, incluindo o México”, completou.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Segundo o ministro, esse “movimento brusco” tomado por Trump vai provocar algum desarranjo global, já que se trata de um “solavanco grande demais para não ter consequência”. 

“Mas diante do incêndio, nós (do Brasil) estamos mais perto da porta de saída do que outros países”, comentou, ao participar do 11 Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, na capital paulista. 

De acordo com Haddad, com essa guerra comercial, os bens produzidos no Brasil podem chegar mais baratos nos Estados Unidos, se comparados a produtos de outros países. Isso, segundo ele, pode fazer com que o país avance “no que eles importam hoje”.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No entanto, ressaltou,  o Brasil não está imune aos impactos dessa guerra comercial principalmente porque a China é o principal parceiro comercial do Brasil. 

Para o ministro, ainda é cedo para fazer qualquer previsão sobre as consequências desse tarifaço. Por isso, ele ainda defende que o Brasil tenha prudência. 

“Essa escalada vai ter um momento de muita incerteza, mas a pior coisa que o Brasil pode fazer nesse momento é sair a campo sem a prudência diplomática que nós sempre tivemos de mediação e também de consideração da nossa situação frente a parceiros que estão comprando cada vez mais no Brasil”, ponderou.

“A sociedade vai ter que pensar como se portar diante desse fato disruptivo. Mas não é o momento de anunciar medidas”, concluiu. 

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Política

PGR insiste pela condenação de mais seis réus por trama golpista

PL da Dosimetria será pautado nesta terça (09/12) na Câmara dos Deputados

STF julgará deputados acusados de cobrar propina por emendas

Flávio Bolsonaro se reúne com PP e União, mas não consegue apoio imediato à sua candidatura

União Brasil expulsa Celso Sabino por não deixar o cargo no governo Lula

Alerj forma maioria para revogar a prisão de Rodrigo Bacellar

Últimas notícias

Governo oficializa novas regras para obtenção de CNH

Ministério da Saúde anuncia estratégia de vacinação contra a dengue com nova vacina do Butantan

Mais duas fotografias brasileiras entre as 25 melhores do mundo da National Geographic

Vazam imagens do uniforme de treino do Cruzeiro para 2026

Saiba quem são os criminosos mais procurados de Minas Gerais

Quase 50% das mulheres brasileiras denunciam desrespeito

Lula visita Itabira nesta semana para inauguração de novo Centro de Radioterapia

Catraca livre, cidade presa

Acesso à internet cresce entre classes sociais, mas ainda é desigual