Senado aprova projeto para derrubar decreto de Lula que aumenta IOF

Siga no

O texto foi analisado pela Casa Alta do Congresso logo após o texto passar na Câmara, por 383 votos a 98 (FOTO: agência brasil)

Compartilhar matéria

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 25, o projeto de decreto legislativo que susta os efeitos do novo decreto do governo Lula sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O texto foi analisado pela Casa Alta do Congresso logo após o texto passar na Câmara, por 383 votos a 98. No Senado, a apreciação do PDL foi marcada pela reação de governistas, que destacaram como a Casa descumpriu acordos firmados sobre o tema.

O texto foi aprovado em votação simbólica, conforme sugestão do presidente Davi Alcolumbre (União-AP). O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), indicou que não pediria o registro nominal e então anunciou-se um acordo para que a votação fosse simbólica, apenas com o registro de votos contrários ao PDL. Com a aprovação, a matéria vai à promulgação

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No parecer favorável à derrubada, o senador Izalci Lucas (PL-DF), argumentou que o novo decreto do governo reintroduz medidas que causaram reação no Congresso Nacional, apresentando um “substancial aumento da carga tributária sob o disfarce de ajustes técnicos”. Segundo o parlamentar, o novo decreto do governo Lula traz uma “reedição normativa que aprofunda vícios, reforçando a percepção de improviso”.

Izalci Lucas destacou que permanece no texto o aumento do IOF, com o “desvirtuamento” da função extrafiscal do tributo, argumentando que o aumento do IOF “eleva o custo do capital para empresas, especialmente as de menor porte” e que os efeitos da medida ainda recaem sobre o consumo. Na visão do relator, o Executivo “reiterou práticas incompatíveis com o ordenamento jurídico e o interesse público” ao editar o novo decreto.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Durante a discussão do PDL, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que a Casa descumpriu acordos firmados sobre o IOF. “A Casa vive de cumprir acordo. Foi feito um acordo que está sendo descumprido. Houve uma mudança de posição”, disse

O petista afirmou que o governo ainda não decidiu o que fará sobre a possível derrubada dos decretos e criticou a votação. “Registro minha insatisfação com a votação tão acelerada dessa matéria. Vou esperar outros falarem para tomar minha decisão”, disse.

Compartilhar matéria

Siga no

Webstories

Mais de Entretenimento

Mais de Política

Propag: Simões vê risco ‘irreparável’ se Assembleia não votar projetos de federalização em 70 dias

Bolsonaro pede a Moraes autorização para realizar exames médicos

Damião vai decidir se BH deixará de ser capital nacional do ‘grau’

Advogados de Bolsonaro têm até quarta para entregar defesa ao STF

MP investiga Bolsonaro por associar Lula a regime de Assad, na Síria

Justiça da Itália marca nova audiência no processo de extradição de Carla Zambelli

Últimas notícias

CDL FM vence Festival Élan 2025 com o projeto PCD Sem Dúvida

Influenciador Luva de Pedreiro é internado na Paraíba

Lula anuncia nesta quarta R$ 30 bilhões para empresas afetadas por tarifaço 

Justiça determina suspensão das redes sociais de Hytalo Santos

Metrô fantasma com marketing do atraso

Deyverson repete firula na Libertadores e é chamado de ‘palhaço’ pela própria torcida

Cruzeiro cai, Galo despenca: veja desempenho dos mineiros após a parada para o Mundial

BH pode registrar chuva forte com trovoadas; veja a previsão do tempo para o feriado

Cidade mineira terá que ofertar transporte a pais e alunos que moram longe da escola