Ramagem nega monitoramento ilegal de ministros do STF pela Abin

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Ex-diretor da Abin disse que não mandou informações sobre urnas para Bolsonaro. (Créditos: Fellipe Sampaio/STF)

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O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem negou nesta segunda-feira (9/6) ter usado o órgão para monitorar ilegalmente a rotina de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o governo de Jair Bolsonaro.

Ramagem foi interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes por ser um dos réus da ação penal da trama golpista. Atual deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro, Ramagem foi denunciado sob a acusação de usar a estrutura do órgão para espionar ilegalmente desafetos do ex-presidente.

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Ao ser perguntado pelo ministro sobre a acusação, Ramagem negou ter determinado a realização de monitoramentos.

“Nunca utilizei monitoramento algum pela Abin de qualquer autoridade. Ao contrário do que foi colocado em comunicação, nós não tínhamos a gerência de sistemas de monitoramento”, declarou.

Sobre a acusação de uso ilegal do programa de espionagem Firstmile, o ex-diretor disse o sistema deixou de ser utilizado pela Abin em 2021, um ano antes do período em que acusações feitas pela Polícia Federal.

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“É mais uma indução a erro do juízo pela Polícia Federal. Mesmo assim, eles [investigadores] colocaram no relatório da PF. Com certeza, para empurrar o Ramagem para essa questão de golpe indevidamente”, afirmou.

Ramagem também negou ter enviado a Bolsonaro arquivos de word com informações para embasar lives nas redes sociais e insinuar fraudes nas urnas eletrônicas.

“Eu escrevia textos privados que me concatenavam alguma ideia para, se possível, em algum momento, ter algum debate”, completou.

Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, confirmou que o ex-presidente sabia da minuta do golpe para reverter o resultado das eleições de 2022.

Interrogatórios

Até a próxima sexta-feira (13/6), Alexandre de Moraes vai interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do “núcleo crucial” de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.

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