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Santa Casa de BH atingiu marca de 1 mil transplantes de medula óssea (Santa Casa de BH/Divulgação)

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A Santa Casa de Belo Horizonte atingiu a marca de 1.000 transplantes de medula óssea realizados. O hospital, que atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), lidera esse tipo de procedimento em Minas Gerais e se consolida como referência no país.

“São 1.000 famílias que tiveram a chance de receber um cuidado de alto padrão. A gente recebe pacientes de todo o estado e até de outras regiões, como Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, afirmou a hematologista Simone Magalhães, médica do serviço de transplante da instituição, em entrevista à 98 News nesta segunda-feira (28/7).

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Ampliação do serviço e recorde anual

O serviço de transplante da Santa Casa existe há pouco mais de uma década, mas passou por expansão nos últimos anos. A unidade dobrou o número de leitos e fechou 2023 com 151 transplantes realizados, o maior número anual da história do hospital.

“Conseguimos ampliar a oferta com qualidade, treinamento de equipes e fornecimento adequado de medicações. O apoio institucional também foi essencial para garantir tratamentos como a radioterapia corporal total, necessária em muitos casos”, explicou a médica.

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Como ser doador e quebrar mitos

O hospital reforça a necessidade de aumentar o número de doadores cadastrados. Em Minas Gerais, o registro pode ser feito presencialmente na Fundação Hemominas por voluntários entre 18 e 35 anos, em bom estado de saúde. Para doadores familiares, a idade permitida vai até 65 anos.

“Há muitos mitos. No cadastro, ninguém doa medula. É feita apenas a coleta de uma amostra de sangue, que é analisada e entra para um banco de dados nacional. A doação só acontece se houver compatibilidade, e o procedimento é seguro e não compromete a saúde do doador”, afirmou Simone.

A médica reforça que a medula óssea se regenera completamente em até 30 dias após a doação. “É um órgão que se recupera. O processo é simples, eficaz e pode salvar vidas.”

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O que é a ‘pega’ da medula

Um dos momentos mais críticos do transplante é a chamada “pega da medula”, quando o organismo do paciente começa a produzir células saudáveis a partir da medula recebida. Isso geralmente ocorre entre 15 e 30 dias após o procedimento.

“É um dia de vitória. Marca a substituição da medula doente por uma saudável. Comemoração para o paciente, a família e toda a equipe”, contou.

Mesmo após esse estágio, os cuidados continuam. “O paciente ainda está imunossuprimido. O acompanhamento é longo e exige atenção constante. O transplante não é só o dia da infusão, é um processo que exige muito da equipe e do paciente, mesmo após a alta.”

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Roberth R Costa

Atuo há quase 13 anos com jornalismo digital. Coordenador Multimídia. Rede 98 | 98 News

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