O ministro do Turismo, Celso Sabino, foi oficialmente expulso do partido União Brasil nesta segunda-feira (8/12), após decidir manter-se no governo Lula mesmo depois de a sigla determinar que seus filiados deixassem cargos no Executivo federal.
O conflito teve início em setembro de 2025, quando o União Brasil anunciou sua saída da base aliada e exigiu que ocupantes de postos no governo entregassem os cargos. Apesar de ter chegado a protocolar uma carta de demissão, Sabino voltou atrás após pedido de Lula, alegando que a proximidade de importantes compromissos, como a realização da COP30 em Belém (PA), tornava inoportuna sua saída.
O partido entendeu essa atitude como desobediência às suas diretrizes, instaurou processo disciplinar por “infidelidade partidária”, destituiu Sabino da presidência do diretório regional no Pará e suspendendo suas funções internas.
Depois de análise pelo órgão de ética partidária, a decisão pela expulsão foi aprovada por unanimidade e será submetida à Executiva Nacional, que confirmou o desligamento nesta segunda-feira.
Por sua parte, Celso Sabino declarou que não cometeu irregularidade, ressaltou que se manteve na pasta por “responsabilidade com os compromissos em curso” (especialmente a COP30) e disse ter consciência tranquila.
